Capítulo 40

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Gabriel

Olho para o rosto contorcido de prazer de Sabrina, eu estou ficando louco e segurando da hora H chegar. Eu ainda quero aproveitar este momento, quero curtir da milimetro de pele de Sabrina.
Seus olhos azuis cintilantes brilharam no breu da escuridão da sala, são lindos e intensos.

Quando a conheci de cara, não achei que ela fizesse meu estilo e que um dia eu viveria uma história de amor com ela? Minha garota-nirvana estava totalmente entregue em meus braços, me pedindo, me desejando e eu por ela.

Enfio mais uma vez, me lembro de que não coloquei a camisinha. Mas isso é o de menos para mim. Cheguei a uma fase da minha vida, quero quero parar com as saídas, abrir mão da noitada por ela e por mim. Eu a tinha em minhas mãos e não a deixaria escapar. Suas mãos encontraram meu pescoço e seu olhar expressou todo o amor que por mim ela tinha.

Meu coração disparou, e olho para seus lindos olhos, sua boca se curva em um sorriso caloroso e abaixo para beijar aqueles lindos lábios. Não consigo me segurar, solto tudo dentro dela. Estou arfando e preciso de um banho, mas não quero sair daqui, o calor do seu corpo, sua respiração pesada e forte.

A abraço e sussurro em seu ouvido.

- Eu te amo.

- Eu também Gabriel!

Acabamos dormindo ali mesmo, desajeitados no sofá.

*******

Quando acordamos já era tarde, pelo menos eu acordei e ela não estava mais ao meu lado. Um cheiro delicioso invadiu a sala, me inebriando de forma incisiva. Parece que sou um primitivo em busca de sua comida do dia. Me levantei um pouco dolorido e aliso a minha nuca e vejo Sabrina usando minha camisa na cozinha.

Os cabelos dourados estavam presos em um coque frouxo no alto da cabeça e uma fina mecha caía sobre seu rosto. Ela fica mais gostosa usando minha roupa. Ela estava fritando algo e me sentei devagarzinho na mesa da copa. A cozinha toda era de um branco leitoso, eu sou muito neutro nesta questão. Apesar de ser um casarão imenso, eu sozinho, não gosto de decorar. Então tudo tinha uma cor só.

Ela ainda não me viu, e eu continuo a observa-la dançando e cantarolando pela cozinha. Ela retirou a frigideira e deposita em cima da pia e se vira. Ela deu um grito e levou a mão ao peito e ficou arfante. Seus olhos azuis se arregalaram e quase perderam seu brilho. Começo a rir.

- Por que não me avisou que estava aí Gabriel Monteiro Farcoland? - diz ela, zangada.

- Porque ver você dançar e cantarolar me faz bem, bem de tanto rir...- digo, rindo.

- Ah, Gabriel - sussurra ela e abaixa a cabeça com vergonha.

Ela retira um prato da gaveta e logo despacha algo dourado e branco no prato e senti curiosidade ao saber o que é.

- O que é isso? - pergunto.

- Omelete. - responde ela. - Você gosta?

- Vamos ver...

Ela arqueou uma sobrancelha para mim e começo a rir.

- Sério? Nunca comeu omelete? Você não deixou muitas opções não acha? - diz ela, irônica.

- Está bem, vamos comer e depois iremos ao mercado. Nosso primeiro programa do dia. - sorrio.

Ela coloca o prato na minha frente e estica os braços na mesma, me olhando e com um sorriso petulante no rosto. A encaro por dois segundos antes de pegar garfo e faca. Corto um pedaço razoável e coloco na boca. O gosto...é delicioso. É uma explosão de sabor, algo de outro mundo, inimaginável. É a coisa mais deliciosa que já experimentei na vida e não sei porquê não havia experimentado antes. Aquilo era muito gostoso.

- Viu? Não é tão ruim assim! - afirma ela, rindo.

- Quem está dizendo isso é você, eu só falei que não havia experimentado. - me defendo.

- Está certo, vou ajeitar a cozinha.

Me levanto de imediato.

- Marta fará isso, daqui a pouco ela está aqui.

- Quem é Marta? - perguntou.

- A senhora que cuida da casa fora da minha presença.

- Entendi.

Termino de comer e pego água no filtro, e mudo minha roupa e Sabrina também. Após um tempo, vejo ela de camisa regata e um short claro e rasteira. Seus cabelos caíam graciosamente sobre os ombros e seus olhos estavam brilhando.

Ela sorri para mim e devolvo o sorriso admirado.

- Vamos ao mercado! - anuncio.

Ela começa a rir e segura em meu braço, mas antes a puxo contra meu corpo e inicio um beijo apaixonado de tirar o fôlego. Ela envolve seus braços em meu pescoço, e retribuiu com ardor.

A soltei e abri um sorriso caloroso e ela saii saltitante pela porta.

****

Meu dia não podia ter começado melhor, já no mercado, enchemos o carrinho de coisas que comeríamos por uma semana. Sabrina parece uma verdadeira dona de casa. Ela sabia o que pegar e todos os ingredientes que a comida precisava.

Eu fico cada vez mais apaixonado por essa mulher linda e bela.

- Bom, por enquanto isso está bom. - diz ela.

- Sim, mas vamos levar algumas bebidas. - digo e corri direto para sessão de bebidas alcoólicas.

- Você vai beber o quê?

- Cerveja, alguns redu bulls...

- Gabriel, eu acho...

- Eu sei me controlar!

Advogado Sedutor - Livro 2 (Repostagem)Onde histórias criam vida. Descubra agora