Prólogo

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[...]

Sabrina Ruschell

É incerto o destino que cada um tem na suas vidas solitárias. As voltas que o mundo dá e a cada dia aprender uma nova lição. A cada dia, eu aprendo que não se pode confiar em ninguém, muito menos naquele que você se fode toda para pagar os honorários dele.

Enquanto, isso eu estou perto de ter um colapso nervoso aqui. Estou, nesse exato momento sentada no banco de madeira, em frente a porta de madeira lisa e bem polida, como tábuas de assoalho. Afinal, toda extremidade tem a cor marrom e branco. Estou sozinha e sem meu advogado, que deve estar cheirando o rabo da ex futura noiva. Eu, não tenho nada contra isso, só espero que ele seja profissional e chegue no horário combinado, já que a audiência é hoje.

Minha perna bate nevorsamente no chão liso, também marrom. Minhas mãos agitadas, só param quando as prendo entre minhas pernas nervosas. Estou prestes a xingar, Gabriel, quando este aparece correndo e ajeitando o botão de seu terno cinza.

Sorrio de nervoso e ele se senta ao meu lado. Me deixando mais doida que já estou. Me levanto e começo a andar de um lado para outro, fazendo um buraco no chão. Olho para todos os lugares, menos para ele.

Vejo que ele está intrigado com munha atitude mas não vou dá esse gostinho a ele. Ele arranha a garganta de propósito para chamar minha atenção, mas eu me seguro. Ignoro. Ele continua a arranhar a garganta, porque ele sabe que isso me incomoda e o olho furiosa.

- O que foi? - praticamente grito.

Ele arqueia uma sobrancelha.

- Desculpe pelo atraso, eu só estava...

- Não importa onde estava! Mas você tem que ser mais...

A grande porta se abre atrás de mim e pulo para trás e sinto meu coração bater descompassado dentro do peito. Vejo um homem alto e careca de terno preto bem emgomado. Parece ser um homem fresco com medo de germes. Ele nos olha secamente e anumcia a nossa vez.

Agradeço mentalmente ao brutamontes por me livrar desta conversa com Gabriel. Já tivemos tantas brigas despropositadas que prefiro nem mencionar.

Mesmo que sejamos diferentes um do outro, nunca seremos um casal, de fato. O que me chateia, mas não posso me deixar abater por esse sentimento idiota e egoísta que as pessoas juram ser bom.

Se sentimento fosse bom, não machucava. Estou prestes a enfrentar minha sentença. Gabriel jurou-me que tudo sairia bem, conforme minha defesa. Nessa parte, eu acredito, pois ele sempre fosse reprisado na tv, como um dos melhores e incorruptível.

Ele não me cobrou um absurdo como os advogados que costumam ganhar em cima dos seus casos. Ele não tira dos menores desfavorecidos, isso eu tenho de admitir, isso é admirável.

A sala era enorme e a mesa do juiz e o escrivão é feita de arenito marrom e o chão de assoalho. Nos sentamos lado a lado, nas cadeiras vagas e a nossa frente está Sr. Mascarenhas, dono da loja onde trabalho e sru advogado acima do peso e Alessa Partolini, a causadora de todo meu inferno.

Seu sorriso é puro deboche, ela deve estar ali como testemunha. Espera, tinha que ter testemunha? Eu não sabia, Gabriel me paga. O olho e ele parece surpreso ao vê-la aqui também.

Então o juiz da procedimento a nossa audiência. Mas, é difícil me concentrar quando estou tão próxima a Gabriel, posso sentir o calor do seu corpo me puxar para seu colo.

Tenho que me controlar.

Mas que diabos está acontecendo comigo? , penso.

Foco minha atenção no juiz, mesmo que não escute nenhuma só palavra que sai da sua boca. Minha cabeça está totalmente voltada para Gabriel Farcoland.

Mas de repente me sinto tão vulnerável, tão exposta que não consigo parar de encarar este homem.

Advogado Sedutor - Livro 2 (Repostagem)Onde histórias criam vida. Descubra agora