51 - A Conversa

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POV Lauren Jauregui

Levei a chave à porta branca, ainda um tanto desgastada, e a abri com rapidez. Camila entrou na frente e eu fui atrás, encostando a porta em seguida. Ela andou até o meio da sala e a observou por completo. E eu fiquei pensando o quanto ela estava linda, o quanto eu sentia sua falta... E não deu outra: cinco segundos depois, lá estava ela, com as costas escoradas na parede do corredor para os quartos, comigo à sua frente, apertando-a e colando meus lábios nos seus. Ela correspondeu o beijo com a mesma intensidade, o que eu agradeci mentalmente. Sua língua se enroscou na minha e um gemido de satisfação escapou dos meus lábios. Depois do meu gemido, Camila suspirou. Soltei meus lábios dos seus e desci minha boca pela sua mandíbula, até chegar ao seu pescoço, sentindo aquele cheiro que eu tanto sentia falta. Camila respirou fundo.

— Nós... — ela começou, mas assim que mordi seu pescoço e passei a língua por ali, ela respirou fundo e deixou um gemido de satisfação escapar. — Precisamos conversar. — Vi quando ela engoliu em seco. Subi minha boca até pelo seu rosto e ali mordi sua orelha, fazendo seu corpo inteiro estremecer. Voltei-me para a sua frente e encarei aqueles olhos castanhos. — Depois? — ela perguntou e respirou fundo. Sua respiração estava ofegante, o que fazia com que seu peito batesse constantemente contra o meu. Assenti com a cabeça e vi aqueles olhos castanhos ficarem mais escuros de desejo.

Eu tinha esquecido completamente o quanto Camila conseguia se transformar da água para o vinho às vezes. Eu tinha esquecido que aquela pose de inocente caía com uma facilidade impressionante. Mas me lembrei disso assim que senti meu corpo ser empurrado para a outra parede do corredor e seu corpo imprensando o meu contra ela.

Sua boca se encontrou com a minha e imediatamente eu senti meu corpo esquentar por completo. Camila agindo como ativa era uma coisa de louco.

Levei minhas mãos até a parte de trás das coxas de Camila e as apertei. Camila logo entendeu o recado e colocou seus braços em volta do meu pescoço, deixando seu corpo mais leve e permitindo que eu a levantasse do chão. Assim que o fiz, ela enlaçou suas pernas na minha cintura. Só aquele ato dela já conseguiu me deixar enlouquecida. Desencostei da parede e andei até a outra extremidade, encostando-lhe novamente na superfície fria. Dei apoio com os meus quadris para que Camila permanecesse naquela posição, enquanto, com minhas duas mãos, fui em direção ao vestido dela, puxando-o de cima até embaixo, sem me preocupar se estava ou não quebrando o zíper ou até mesmo rasgando a roupa dela no caminho. Camila não pareceu surpresa com a minha agressividade. Assim que terminei de descer (ou destruir) o vestido dela até a sua cintura e vi sua lingerie vermelha por cima de sua pele, se possível, enlouqueci mais ainda. Levei minha boca até o meio dos seus seios, já um tanto mais fartos que antes. Passei a língua por aquela área e dei uma série de mordidas fracas nas áreas descobertas pelo sutiã, enquanto sentia Camila se remexer no meu colo e entrelaçar seus dedos em meus cabelos, a procura de mais contato da minha pele com a sua. Meu coração, já desacostumado, batia de uma forma descompassada e minha respiração estava ofegante de uma forma que só Camila conseguia deixar.

Quando mordi uma área um pouco mais próxima do bico de seu peito e Camz deixou escapar um gemido rouco, os pelos da minha nuca se eriçaram e eu decidi que era hora de levá-la para a cama.

Voltei com minhas mãos até a parte de trás das coxas de Camz e a puxei para cima. Ela colocou mais força em suas pernas em volta da minha cintura e eu saí com ela em direção ao quarto.

Assim que chegamos ao meu quarto, não tive tempo para fazer apresentações ou mostrar como era o espaço. Meu foco foi direto na cama. Sentei-me na beirada dela, ainda com Camila no colo e relaxei os braços. Camila levou suas mãos até a minha jaqueta e a tirou com rapidez. E com tamanha rapidez, também se livrou da minha camiseta. Voltei com meus lábios aos seus imediatamente.

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