Capítulo L - O Final

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2 semanas depois...

Duas semanas se passaram, eu só tinha atenção a Dylan, que depois do tiro que levo teve que ser internado às pressas, ocorreu uma cirurgia de emergência para retirar a bala que ficou alojada abaixo das suas costelas, tudo ocorreu bem, ele ficou mais 3 dias no hospital recebendo sangue devido à sua grande perda até receber alta, mas agora precisava de alguns cuidados especiais.

° Sem esforço.

° Sem comer comidas pesadas.

° Repouso absoluto.

Eu cuidava dele, ele ficou na minha casa por alguns dias, até eu resolver levá-lo para a sua própria casa e dormir lá, pois achei que o ambiente familiar ajudaria ele a se recuperar mais rápido.

- Prontinho, fiz uma sopa deliciosa. - Digo sentando ao seu lado na cama com o prato de sopa em mãos.

- Eu odeio sopa, Li. - Ele faz uma careta assim que eu pego uma colher com sopa e aproximo da sua boca.

- Mas está uma delícia! Você precisa comer Dylan, ou você come por vontade própria ou eu enfio essa colher de sopa na sua goela.

- Quanta violência Li. - Ele dá uma risadinha.

- É sério Dylan, essa sopa está deliciosa. Coma. - Aproximo novamente a colher da sua boca, ele a abre devagar e logo começa a mastigar, fazendo uma careta.

- Está ruim? - Pergunto.

- Está deliciosa! - E assim em menos de 5 minutos não havia sobrado nada da sopa no prato.

- Muito bom garoto. Comeu tudinho. - Digo colocando o prato em cima do criado-mudo.

- E o que eu ganho por ser um bom garoto? - Ele pergunta e eu arqueio umas das minhas sobrancelhas.

- E eu falei por algum acaso que você receberia um prêmio por isso? - Digo e ele faz um biquinho.

- Aaah Li. Não dá pra pedir as coisas pra você. - Ele cruza os braços, parecia uma criança birrenta.

- Tá bom, o que você quer de prêmio? - Pergunto.

- Um beijo. - Ele diz.

- Sabia.

- Então por que perguntou? - Ele diz soltando um sorriso.

- Engraçadinho. - Levanto da cama, ele puxa o meu braço e me beija, no começo foi um beijo lento, mas foi ficando mais intenso e quente.
Senti algo agarrar minha bunda, soltei um suspiro baixo, o beijo estava cada vez mais intenso, mas decide fazer uma brincadeirinha com ele.
Parei o beijo, ele ficou sem entender, mas logo tratei de dizer:

- Primeira regra: Sem esforços. - E me levantei, ele ficou com a cara mais engraçada do mundo.

- Não acredito que você fez isso. - Ele me olha.

- Já te premiei, agora vai dormir um pouco. - Digo, quando fui pegar o prato em cima do criado-mudo, ele agarra a minha não, um choque elétrico percorreu meu corpo.

- Deita aqui comigo Li. - Ele diz fazendo uma carinha muito fofa.

- Você precisa descansar Dylan... - Digo mas ele logo me corta.

- Por favor. Não vou te pedir mais nada. - Ele puxa a minha mão, com o movimento fui deitando ao seu lado, a cama era grande, deitei rapidamente e cobri o meu corpo, apoio minha cabeça no seu peito, era tão boa essa sensação.

Segurança...

Essa era a palavra que definia, eu me sentia segura quando estava com ele, e mesmo ele estando machucado, essa sensação não passava. Ele me transmitia segurança independente se estivesse machucado ou não.

- Eu amo você meu amor. - Ele diz antes de cair no sono.

- Eu também te amo.

*-*-*-*-*-*-*-*

Passado algumas semanas Dylan se recuperou totalmente, continuava o mesmo abusado de sempre, sempre pedindo para mim fazer algumas coisas para ele, mas eu estava ali justamente para isso. Mar dormiu aqui em casa, fizemos uma festa para comemorar a melhora de Dylan, e olha, essa ruiva é mais safada do que eu podia imaginar.

- Amiga, foi tão bom. Nunca me senti tão bem na vida! - Mar me contava o que aconteceu entre ela e Matt na festa, e olha, essa ruiva sabe o que faz.

- Nem parece a Marina tímida que eu conheci na escola. - Dei uma risada.

- Posso saber o por que de tantas risadas? - Dylan entra acompanhado de Luís, Otávio e Matt.

- Nada não. - Eu solto um sorriso. Era tão bom ver como Luís e Dylan conversavam, eles estavam se dando bem, sem brigas nem nada.

- Gente, vamos lá fora? O dia está lindo, podemos até fazer um piquenique, o que acham? - Mar diz.

- Olha, até que gostei da ideia. - Digo.

Os garotos concordaram, tratamos logo de nos arrumar, coloquei uma jardineira florida, uma regata branca e uma sapatilha. Mar colocou uma regata, um shorts rosa e um a sapatilha. Avisei minha mãe sobre o piquenique, ela logo tratou de fazer sanduíches, suco, torta...

Pegamos tudo e saímos, o dia estava realmente bonito, decidimos ir até um campo, fomos até lá de apé mesmo, pois o local era perto. Estendemos a toalha no chão e começamos a colocar toda a comida em cima, logo chegou Beatriz, a namorada do Luís, fiquei super feliz de ele ter encontrado alguém que o amasse, Beatriz é garota boa, cheia de planos para vida, e um deles é viver com o Luís. Estávamos assim: Mar e Matt, Beatriz e Luís, Otávio e Paola e  eu e Dylan.
Todos rindo e se divertindo, eu olhava para todos, pensando em como minha vida seria sem graça sem eles... Eles são minha família, meus melhores amigos, tudo o que eu mais amo.

- O que tanto pensa meu amor? - Dylan corta meus pensamentos.

- Você imaginou que poderíamos ser tão felizes como somos hoje, Dylan? - Eu pergunto.

- Nunca imaginei, mas até que gostei, pois foi uma surpresa para mim. - Ele diz dando um sorriso.

Aaah, que sorriso.

- Eu já disse que amo o seu sorriso? - Digo olhando em seus olhos azuis.

- E eu já disse que te amo? - Ele pergunta, e eu dou uma risadinha.

- Você diz isso todo dia, Dylan. - Digo soltando um sorriso.

- E direi pelo resto da minha vida. - Ele me abraça.

- Eu te amo Dylan. - Digo.

- Eu te amo pequena. - E assim ele me beija, eu faria de tudo para eternizar momentos como esses.

Olhamos e todos estavam rindo de uma palhaçada que Otávio e Matt faziam, não resistimos e começamos a rir também. E essa foi a nossa tarde, que por mim, poderia durar para sempre.

Fim!

Gente, a próxima atualização será os recados e agradecimentos!

Amo vocês!

O Idiota do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora