O Idiota do Meu Melhor Amigo

Capítulo IV

Dylan

Quando eu estava no corredor, Allana apareceu de repente e disse:

- Oi Dylan. Que coincidência encontrá-lo a essa hora!

- Oi Allana. - Digo e ela me encara séria.

- Me chame de Lana. - Falou demonstrando um sorriso.

Fomos andando até o jardim do colégio conversando, sentamos na grama, até que ela fala:

- Finalmente você não está com a Liah, não sei como você consegue ficar perto dela. - Disse ela. Respondi bem franco.

- Verdade, nem eu sei. Mas ela é minha melhor amiga, tenho que aguentá-la. - Digo, ela vai se aproximando, me assustei por um breve momento.

- Você sabia que eu sou louquinha por você? Desde que te vi entrando pelos portões dessa escola. - Disse ela, aquilo me chocou, fiquei a encarando, ela vem se aproximando de mim, vejo que ela está com a intenção de me beijar, porém não nego.

Juntamos nossos lábios, fiquei sem jeito, tinha somente uma pessoa que eu desejava beijar assim, mas infelizmente ela não sentia o mesmo que eu sentia por ela, então resolvo beijá-la.

Assim que terminamos o beijo, ela diz que tem que voltar, então se levanta e me dá um rápido selinho, e se manda, fiquei ali, sentado e quieto, comecei a ouvir alguns soluços, vejo que vem de atrás de uma árvore. Vou até ali e toco no ombro da figura que chorava.

Liah

Enquanto eu chorava ali, senti um toque no ombro, viro meu rosto e vejo Dylan me olhando, o mesmo fica espantado por me ver.

- Liah? O que está fazendo aqui? - Perguntou ele assustado.

- E-eu... - Gaguejo. - Vou para o meu quarto. - Digo com a voz embargada. - Boa noite Dylan. - Seco as minhas lágrimas que escorriam.

- Hein, calma. - Ele segura minha mão. - Por que está chorando meu bem? - Ele olha para meus olhos que lacrimejavam.

- Não foi nada. - Afirmo, ele apenas fecha a sua expressão e me olha sério. - Vou para o meu quarto. - Digo saindo dali para fugir da pergunta que ele ia me fazer.

(...)

Vou até dormitório e deito na minha cama, tento adormecer o mais rápido que posso, mas a tristeza não deixa, que droga! Até que por chorar muito, com os olhos cansados, finalmente fecho-os e adormeço.

Dylan

O que ela estava fazendo ali? E por que chorava? Sua desculpa esfarrapada não me convenceu. 

  Fico mais alguns minutos pensando, depois de não ter nenhuma resposta para as minhas perguntas, sigo para o quarto, pretendo conversar com ela. Ao chegar lá, giro a maçaneta devagar, vejo que ela já está dormindo, resolvi nem tocar nesse assunto, simplesmente irei esquecê-lo, deito na minha cama e adormeço.