Capítulo XVIII

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Dylan

Corri pelos corredores, fui até a enfermaria, peguei remédios e algodão, volto para o quarto o mais rápido possível, minha respiração era acelerada.
Entro no quarto e vejo Li sentada na ponta da cama, chorando baixinho.

  - Calma Li... não foi nada grave - Digo molhando o algodão no soro e passando no canto de sua boca.

  - Não é isso... - Disse ela me olhando no fundo dos meus olhos - Isso não deviam ter acontecido... o nosso beijo... - Disse ela, mais lágrimas escorriam de seu rosto, suas palavras cortaram o meu coração.

- C-como assim? Você não gostou? - Digo, ela me olha séria.

- Gostei sim, quer dizer... olha, você é meu melhor amigo e eu não consigo ver nós... - Ela dá uma pausa - Juntos sabe? - Meu semblente mudou totalmente.

- Não. Tudo bem então. Se você acha que nunca vai acontecer algo entre nós, tranquilo. - Digo terminando de limpar o seu machucado.

- E-eu vou indo. Obrigada Dylan - Disse ela dando um sorriso fraco e saindo pela porta.

Meu coração despencou.

Liah


Voltei para o refeitório, a minha cara não estava umas das melhores, fui até a mesa do pessoal.

- Até que enfim a sumida apareceu! - Disse Mar sempre alegre, assim que ela percebeu que eu não havia esboçado nenhuma reação, seu sorriso desabrocha.

- Aconteceu alguma coisa Li? - Perguntou Luís se levantando e ficando do meu lado.

- Não, eu estou bem. - Digo, minha cabeça começou a latejar, uma dor muito forte.

- Tem certeza? - Disse Otávio.

- Tenho... - Por um momento tudo ficou preto, e eu perdi os sentidos.

Luís

Li não estava com uma cara muito boa, eu estava começando a ficar preocupado com ela, o que estava acontecendo? Do nada, a pior visão que eu podia presenciar aconteceu: Li caiu nos meus braços, agora sim que eu tive uma reação.

- LI!! - Grito, Mar, Matt e Otávio olhavam horrorizados.

- Leve ela para o meu quarto! Agora! - Disse Mar, sua voz era de desespero.

- Não! Deixem ela comigo! Vão chamar um professor! - Digo pegando a garota mais importante para mim no colo, levo-a para o meu quarto, o desespero tomava conta de mim. Coloco-a em minha cama, vendo ela ali, mais branca do que o normal, não ver seus lindos olhos azuis, para mim tudo isso era preocupante. Logo chega o professor com Mar vindo atrás, eu só esperava que Li estivesse bem.

O Idiota do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora