Capítulo VI

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  Abaixo a minha cabeça, não queria que ninguém me visse chorando, isso poderia chamar a atenção de Dylan, fazendo o mesmo olhar para mim. Soluços viam um atrás do outro, meus olhos já estavam inchados. Sinto um cutucão no ombro, ao levantar a minha cabeça, vejo que uma figura me olhava atentamente.

- O-oi. Percebi que estava chorando, então resolvi vir aqui pra ver o que está acontecendo. - Disse esboçando um sorriso no rosto.

- Oi. Mas como você aceita ajudar alguém que você nem conhece? - Digo entre soluços.

- Primeiramente, irei me apresentar. Me chamo Marina, e quando vi você chorando, senti um aperto no coração, tive que vir aqui. - Disse ela carinhosamente.

- Obrigada. Mas prefiro não comentar sobre o que aconteceu, não estou nas condições como pode ver. - Digo chorando.

- Ok. - Disse ela pegando uma caneta e um papelzinho e escrevendo algo. - Toma. Aqui está o meu número. Pode ligar quando precisar de qualquer coisa. - Disse ela me entregando o pequeno papel.

- Obrigada. - Agradeci, até que por milagre, um sorriso, porém fraco, surgiu dos meus lábios, fraco mas surgiu.

- Depois podemos ir almoçar juntas. O que acha?- Perguntou olhando fixamente para mim.

- Claro. Será melhor eu ter uma companhia no almoço. - Digo, a minha única companhia era Dylan.

Mas agora ele está "bem acompanhado".

- Ok. - Disse ela esboçando um sorriso, ela foi se sentar, pois viu o professor entrar. Começou a aula de Biologia, fiquei em silêncio apenas escutando e fazendo que o professor mandasse.

[...]

As aulas acabaram, OBRIGADO DEUS! Minha cabeça estava latejando, resolvo ir para o meu quarto rapidamente, como havia almoçado com Marina, ela me passou o número de seu quarto, o quarto dela ficava em um corredor próximo ao meu, mas a preguiça era mais forte, então em vez de ir até lá, liguei para ela.

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Conversamos por aproximadamente 2 horas, sobre nossas famílias, amigos e claro: fofocas. Dylan ainda não havia chegado, devia estar comendo a Allana em algum lugar, dizendo isso, me sinto meio mal, pois sei que Dylan não é de ficar comendo qualquer uma por ai, mas desde aquele beijo sinistro deles hoje de manhã, não duvido de mais nada.

O Idiota do Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora