Capítulo_30

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Sofia

Enfim acho que já posso ir, agradeci a todos que vieram, se estou feliz? Deveria. Mas meu coração está em pedaços, estou louca para chegar em minha casa e abraçar meu travesseiro e chorar tudo o que não pude até agora.

Quando estou chegando no meu carro, no estacionamento, vejo Cadu lindo como só ele é, encostado no seu carro, ao lado do meu, minha vontade é pular em seus braços e dizer o quanto o amo, mas minha razão, diz que ele não poderia ter me enganado. Então sigo para a porta do meu carro, destravo, mas antes que eu toque na maçaneta, ele me chama.

- Sofi? Me escuta? Não faz assim, não se afaste de mim.- respiro quase que sem forças, viro e olho dentro de seus olhos.

- Pensasse antes de me iludir, me enganar, me fazer de palhaça!

- Nunca foi essa minha intenção, eu queria tanto você para mim, que achei que te conquistando de uma forma ou outra era válido.

- Nem sempre os meios são justificáveis para os fins, eu...- lágrimas descem e não queria que ele visse.- Eu...te amo, me odeio por te amar, mas se eu achar que nunca mais vou confiar em você, eu tiro você do meu coração, mas por hora, só me deixe pensar, eu juro que quando eu tomar uma decisão eu te aviso.

- Não esquece que eu te amo, nunca te enganei, eu só queria seu amor.- vejo lágrimas em seus olhos, e confesso que se não sair daqui em segundos, me jogarei em seus braços.

Entro no meu carro e sigo para meu lar, e as lágrimas e a vontade de gritar tomam conta de mim.

Entro em casa, e só agora lembro de Brenda, mas ela deve estar bem, acho até que está na balada ainda, não sairia sem despedir.

Deito na minha cama, pego meu celular e volto a ler todas as minhas conversas com aquele ... mentiroso, cada uma me quebra por dentro.

Deitada, com celular na mão, me dá uma vontade de falar com ele, como antes, vejo que está on line, chego a digitar, mas desisto, mas segundos depois  torno a digitar, mas não no número do A.S, e sim no que tenho dele como Cadu.

Eu- Oi.

Cadu- Oi meu amor.- ele falando assim, não aguento de saudades.

Eu- Como você falava comigo, sendo A.S, mas estando comigo fisicamente?-tenho essa dúvida e preciso perguntar a ele.

Cadu- As poucas vezes que eu saberia que seria difícil te dar uma boa noite, pedi a minha irmã que fizesse.

Eu- Hum, ok.

Cadu- Sofi, me deixa explicar, não posso viver mais sem você, quando te conheci, te achei marrenta, abusada, e logo constatei que você também era uma ladra, pois roubou meu coração, sem que eu percebesse, e por você fiz loucuras e agora estou pagando caro.- não sei o que fazer, eu o amo.

Eu- Boa noite Cadu.- tento encerrar nossa conversa antes que eu faça uma besteira.

Cadu- Nunca mais terei uma se não tiver você ao meu lado.- aí acabou né minha gente, ele tirou todas as minhas forças que me afastavam dele.

Eu- Nem eu.- respondo sem filtrar.

Cadu- Então, me deixa te amar?

Não respondo, começo a digitar, mas não aperto enviar, fico ali sem saber o que fazer.

Cadu- Uma palavra e vou até você.- ele diz isso e resolvo enviar.

Eu- Sinto sua falta. Queria tanto você aqui, mas...Tchau Cadu, preciso dormir.

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