Capítulo_37

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Cadu

Cheguei em Goiânia, e já vou no orfanato, preciso resolver isso logo, e voltar para minha amada.

Essa história de apresentar Sofi a minha mãe, está me tirando o sono. Nunca teve uma que apresentei que ela tenha gostado, e olha que durante minha vida toda, dá para contar em uma mão, as mulheres que apresentei para ela.

Minha mãe, primeiro que não se conforma eu não ter assumido a empresa da família. É minha mãe, mas sempre foi uma deslumbrada, sempre viveu em função do que a sociedade poderia ou não achar, status deveria ser o sobrenome dela, e o segundo soberba.

Enquanto o orfanato não abre, peço para o rapaz que veio comigo me ajudar, ir no cartório, ver se ele descobre alguma coisa.

Vejo a porta abrir, e entro, o lugar é bem simples.

- Bom dia.- digo a recepcionista.

- Bom dia, em que posso ajudar?- ela pergunta.

- Eu preciso saber sobre uma pessoa, tenho a informação que ela morou aqui.

Entrego os documentos que tenho relacionado ao caso e a moça se levanta, entra em uma sala, e depois de uns dez minutos volta.

- Senhor...?

- Carlos Eduardo, perdão não me apresentei.

- Senhor Carlos, não podemos fornecer nenhuma informação sobre essa pessoa.

- Senhorita Bárbara.- vejo seu nome no crachá.- Estou representando um familiar, veja tenho mais esses documentos, que comprovam a filiação da mãe, e veja que meu contratante é pai da mesma e avô.Tenho a procuração.- entrego a ela também.

Ela pega todos os documentos e segue novamente para a tal sala, acredito que seja nova e não saiba todos os procedimentos.

Minutos depois, ela volta com os documentos, e me entrega cópias do arquivo, referente a minha cliente.

Leio e vejo o nome e consta todas as informações que preciso, sua idade precisa, já que seu avô não tinha a noção de qual seria.

Nesse momento sai uma senhora da sala ao lado.

- Bom dia, sou Joana.

- Bom dia.- respondo.

- Está procurando a menina, mas não sei se ajudamos muito.

- A senhora sabem o que aconteceu com ela? Se foi adotada?

- Ela não foi adotada, ficou aqui até completar 18 anos, e nunca mais tivemos notícias dela.

- Entendo. Mas tudo bem, pelo menos agora tenho certeza que ela esteve aqui. Irei procurar aqui em Goiânia, pode ser que eu a encontre ainda morando aqui.

Agradeço e saio do orfanato, um pouco mais animado. Agora, vou me encontrar com o Raul, e passar para ele, o que descobri e lhe dar as coordenadas, do que fazer, pedirei que ele vá na delegacia de ensino, buscar todas as informações sobre o histórico escolar dela, nas faculdades da região, ela deve ter se formado, ou pelo menos espero.

Depois de acertar sua estadia no hotel, sigo para o aeroporto, não preciso ficar mais aqui, ele pode dar continuidade a busca.

Sofia

Meu amor disse que chega a noite e vou fazer uma surpresa à ele. Vou para o seu apartamento, na verdade ele disse que talvez fosse ficar mais dias, mas não houve necessidade, ainda bem, já tô com saudades.

O dia passa que nem vejo, Daniel está tão animado porque se reconciliou com a Aghata que não me pediu muita coisa hoje.

Quando vejo, já deu meu horário, vou para casa, tomar banho e me arrumar, depois vou pedir comida japonesa e vou esperar por ele, pelo que me passou, vai chegar em duas horas mais ou menos.

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