Capítulo_08

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Sofia

A campainha toca várias vezes, e corro a atender, já brava, pois eu estava saindo do banho, quando abro a porta só de camisetão , e já preparada para falar poucas e boas, não acredito que Carlos Eduardo está na minha porta.

- O...o que você está fazendo aqui?

- Vim te ver...e adorei a recepção.- diz me comendo com os olhos.

- Pois perdeu viagem, eu não convidei.- e quando ia fechar a porta, ele a segura com o pé.

- Negativo, você vai ser minha sei que quer tanto quanto eu - e não consigo nem falar nada, pois ele entra e me toma nos seus braços musculosos, me joga no tapete da sala e rasga meu camisetão do Bon Jovi," nota mental" ele vai se virar para me dar outro, no meu Bon Jovi, ninguém mexe.

- Carlos....

- Me chama de Cadu.- e confesso que adoro.

- Que seja, Cadu, por favor, não podemos, eu.....- e ele me cala com sua boca rosada linda, raspa sua barba por fazer no meu rosto e solto um gemido que me entrega, fora que a anjinha me trai e já está transbordando.

Ele me toca de um jeito que nunca fui tocada e olha que já provei vários parceiros, e já nua, ele me beija desde a orelha até meus pés
e quando chega na anjinha, para tudo Brasil, perco o ar, perco o juízo, perco o resto da sanidade.

- Cadu....- falo quase chorando de tanto prazer.

- Pede linda, pede o que quer de mim.

- Por favor, eu preciso sentir você.- dito isso, ele tira sua calça e quando vai tirar sua cueca...caio da cama.

Pois assusto com o som do meu celular despertando e só aí vejo que estava sonhando, minha respiração está acelerada, meus batimentos, minha anjinha está molhada, meu Deus se isso tudo senti num sonho, imagina se fosse real.

Droga, maldito avatar, chega de achar que é um Deus, o abomino, se ele queria me enlouquecer, está no caminho certo, desde a última vez que nos vimos no hospital, não o vi mais, e isso porque o maldito disse que íamos jantar, embora eu tenha dito que jamais, acabei me arrumando e esperando e nada, nem ele e nem um mísero telefonema, pensa em uma pessoa que ficou puta? Eu. Ele me fez de palhaça e já foi lá mais duas vezes, mas sempre em horários que eu não estava, ou só para pegar Daniel para irem a algum lugar, e se é verdade que tem meu número, não quis me ligar, deve ter percebido que eu estava na dele, e ficou com medo de eu ser aquelas mulherzinhas que pegam no pé, mas ok, Cadu, eu vou te esquecer, e de que forma? Claro que saindo e curtindo a vida, vou fazer isso por mim e por Aghata, pobre da minha amiga já a um mês naquele estado vegetativo, vou beber todas em homenagem a ela, e de quebra achar um bofe decente que me faça subir ao teto.

Como é sexta feira, tomo meu banho e visto um vestido mais bonito, pois saio direto do hospital e vou para um barzinho, e de lá para uma balada, nem vou perder tempo de vir para casa.

Daniel é um chefe incrível, vive me pedindo desculpas que ainda não conseguiu ir ver o caso de Aghata, mas eu entendo, assumir um hospital como esse não deve ser fácil, ele está sempre em reuniões, isso quando não tem mil relatórios, até participou de duas cirurgias.

As vezes uma loira vem aqui ver ele, na verdade ele corre dela como o diabo corre da cruz, mas sabe aquelas modelos que se acham donas do mundo?Pois é a tal da Mariana é uma delas, é bonita, mas o que tem de beleza tem de esnobe e fútil, nem combina com meu chefinho, na verdade, já estou chamando ele de chefinho, claro que não na frente dos funcionários, nos tornamos amigos, e sei lá, olho para ele, e as vezes sonho que ele poderia ser o namorado da minha amiga, os dois ficariam lindos juntos, mas não depende de mim, ainda.

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