Capítulo_33

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Aghata

A semana passou, e não consegui falar com Pedro, o mesmo não estava no Brasil.

Dan, tentou falar comigo, mas achei melhor não atender, não o recebi também, quando ele pediu para me ver.

Minha vida já está confusa demais, por conta dessa falta de memória, não preciso de um namorado, com a vida pessoal tão conturbada.

Hoje resolvi que vir no meu apartamento, quero ficar um pouco, sentir o ambiente, ver meus pertences com calma, fotos.

A vista do meu apartamento é linda, tem um parque em frente, é bem espaçoso, as cores são claras, muito delicado, eu devo te sido feliz aqui, tenho certeza disso, pois meu coração fica em paz aqui dentro.

Depois de ver muitas coisas, roupas, tomei um banho de banheira, vesti um roupão, e deitei na minha cama, tão bom estar aqui. O sono começa a chegar e me entrego.

- Mãe, por favor mãe, não me deixe sozinha.- cutuco ela e ela não acorda.- Mãe, estou com medo, por favor mãezinha, acorda.

Saio correndo e vou até a vizinha.

- Por favor, socorro, minha mãe, ela não acorda, me ajuda, socorro, alguém me ajuda.

- O que foi menina?- Um homem na rua para e pergunta.

- Minha mãe, ela não acorda.

- Me leva até ela.- ele entra em casa e mexe na minha mãe, e nada muda.

- Menina, onde está seu pai?

- Meu pai já morreu.

- Tem alguém da família que você possa chamar?

- É só eu e minha mãe moço.

- Olha, eu sinto muito mas sua mãe, ela ... ela foi para o céu, ela virou um anjo.

- Não moço, ela está só dormindo.

- Olha eu vou chamar a polícia eles vão te ajudar.- assim ele liga, e não demora chega um monte de gente com roupa de polícia na minha casa, e uma mulher de branco.

- Menina, qual seu nome?

- Aghata Rosa.

- Quantos anos você tem?

- Tenho onze anos.

- Olha, você vai comigo, lá tem mais crianças, e vai ser bom, não vai ficar sozinha.

- Não moça, não posso deixar minha mãe sozinha.

- Aghata, olha escuta o que eu vou te falar, sua mãe, ela não vai mais acordar, ela morreu, e foi para o céu e virou uma estrela. Você não pode ficar aqui sozinha, vai ter crianças lá com você, prometo que vamos procurar algum parente da sua mãe, mas até lá, você vai precisar ir comigo.

Corri, e empurrei o policial que estava mexendo na minha mãe, e agarrei ela e chorei, chorei tanto, mas fui puxada pela moça, e vi o homem colocando um saco prata em cima da minha mãe. E depois disso nunca mais eu pude ver ela e nem voltei para nossa casinha.

- Mãe... mãe...volta mãe.

Acordei assustada, e vejo que já está escuro e que estou aqui no meu apartamento.

Eu sonhei com a minha mãe, eu sei, eu vi ela morta, meu Deus, como eu queria lembrar dela viva, dos nossos momentos juntos, será que um dia vou ter essas lindas das lembranças?

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