Capítulo_38

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Brenda

Graças a Deus Lipe está bem, foi tudo perfeito durante sua cirurgia, e ele terá apenas que fazer algumas sessões de fisioterapia. Eu  estive em seu quarto, mas ele estava dormindo, agora que acabou meu plantão, vou lá, não aguento mais de saudades dele.

Lipe

Estou a dois dias nesse inferno, e ainda não vi Brenda, não sei se ela não quer me ver, mas eu estou louco para conversar com ela.

E nem termino de pensar, a porta se abre e entra um furacão chamado Brenda.

- Seu cretino, idiota, como você pode fazer isso? Eu te proíbo de tentar me proteger

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- Seu cretino, idiota, como você pode fazer isso? Eu te proíbo de tentar me proteger.- ela respira, anda de um lado para o outro eu ...eu te proíbo de levar um tiro...eu... quase morri.- diz já chorando.

- Amor, me perdoa? Eu só fiz o que fiz, para te proteger, me odeio por ter feito você chorar. Mas foi preciso, olha como estou? Se fosse você aqui, eu nem sei o que.....- não consegui terminar a frase, ela correu para os meu braços, e me beijou, um beijo repleto de saudades, de amor, de necessidade um do outro.

- Nunca mais fique longe de mim, por favor?

- Nunca. Amor, eu preciso falar com você.

- Lipe, eu não quero conversar nada aqui, eu só quero que você receba alta logo, e que possamos voltar para nossa casinha.

- Eu também, é tudo o que mais quero nessa vida. Mas é sério, senta aqui.- aponta para o espaço vago do meu lado na cama e ela se senta.

- Amor, eu conversei muito com meu pai, fiquei sabendo o que acontece com ele, e ...

- Lipe, não se culpe se é isso que está te atormentando.- ela disse me cortando.

- Amor, eu tomei uma decisão. Eu vou sair da polícia.- eu digo e ela se levanta e anda de um lado para o outro.

- Mas ... amor...eu sei o quanto você ama sua profissão, por favor pense bem, eu já quis muio ouvir você me dizer isso. Por todas as vezes que você chegava em casa machucado, ou estressado. Mas hoje já consigo entender melhor o seu lado, eu não quero que faça nada por minha causa, se quiser sair porque não aguenta mais, ok. Agora se é por minha causa não, amanhã você pode se arrepender.

- Não é por sua causa, é pelo conjunto da obra. Eu na verdade já estou um pouco cansado e já estou com quase trinta anos, como posso ser pai, se corro risco de vida o tempo todo.

- Pai? Você disse pai? - ela começa a chorar de novo, quer me matar só pode.

- Sim. Quero muito retomar nosso casamento, quero ser pai, quero ver você gravidinha, quero ter uma vida normal, é pedir muito?

- Claro que não amor, você merece só o melhor. Mas o que pensa em fazer?

- Meu pai, está com idade avançada, e precisa descansar, então conversamos e eu vou assumir a empresa dele.

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