Capítulo _50

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Sofia

A balada esta lotada, mas sabe quando parece que você não se encaixa mais nesse lugar?Tudo o que eu queria era estar com o meu amor, mas não...ele tinha que ser um ogro e estragar tudo.

Estou dançando  e um cara começa a se engraçar para o meu lado, mas não estou afim, alguém avisa ele que o meu amor é  muito mais lindo que ele?

Me afasto e o idiota não entende que nao tô afim.

- Oi gostosa, onde pensa que vai?

- Não penso, eu vou. E você tire as mãos de cima de mim.

Dito isso, não consigo nem virar direito pois sinto meu corpo sendo puxado, e colide com o do idiota.

- Já falei para me soltar.

- Vem comigo, vou te levar para  o paraíso.- disse se achando a última bolacha do pacote.

- E EU, VOU TE LEVAR PARA O INFERNO SE NÃO SOLTAR MINHA MULHER AGORA.

- Cara sai para lá, eu vi primeiro. - e foi ai, onde ele assinou seu óbito, Cadu o jogou no chão e partiu para cima dele, confesso que meu ego está inflado, mas ainda estou com raiva do Cadu, então ele que se lixe brigando eu vou embora.

Mal piso os pés na rua e sou puxada pelo Cadu.

- ESTÁ MALUCA OU O QUE?ONDE PENSA QUE VAI?

- Cadu, eu estou indo embora e você já gritou muito comigo hoje não acha?

- Vem, vou te levar e vamos conversar?

- Não vou.- digo fazendo charme, porque já estou é  louca para pular nele.

- Sofi, pelo amor de Deus, entra nesse carro.- só  ai vejo que seu carro esta  estacionado do meu lado, em frente a balada.

- Ok, mas não quero conversar, me leva para meu apartamento.

- O cacete que você vai para seu apartamento, vai para minha casa e só sai de lá, quando conversarmos.- diz após travar as portas e dar partida, estou adorando  tirar ele do sério.

No caminho ele não falou  nada, mas via em suas mãos o quanto estava nervoso, segurava o volante com raiva.

Minutos depois, entramos na sua casa, e ele deposita sua carteira, chaves do carro em uma mesinha, e segue para a cozinha e eu fico ali, pela primeira vez na minha vida sem ação. Como assim Brasil?

Vou até onde ele está e ele esta de frente a pia, bebendo água, como se esperasse que ela lhe trouxesse paz.

- Cadu...eu achei desnecessário sua atitude na agência, eu...- nem consegui terminar, pois  ele arremessou o copo na parede contrária a que eu estava, vi seus olhos de verdes, ficarem vermelhos de raiva.

-DESNECESSÁRIO? É ISSO MESMO SOFIA VENTURINE? Queria ver se fosse eu ali, posando de cuecas, e um monte de mulher me secando, cobiçando, você ia gostar? IA GOSTAR?- ele diz vindo em minha direção, e realmente só agora eu entendi o que ele deve ter sentido  pois de imaginar meu homem, rodeado de mulheres e de cueca, ja me deixou trêmula por dentro, e não vi tal cena, imagina ele que viu.

Fico em silêncio, pois não sei como arrumar a situação.

- Sofi, eu te amo, sera que é tão dificil assim você se colocar no meu lugar?

- Amor, eu não pensei, eu...droga Cadu, era só você não  ter entrado, não houve contato físico, você viu.
Me respeitarem.

- Sim claro, é  porque você não ouviu o que falaram?

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