Capítulo 08

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Sem revisão!


::::: ALEX :::::

 Acordo ouvindo o piloto informando que vamos aterrissar. Estou ansioso. Não vejo a hora de chegar no Brasil e tomar posse do que é meu. Ouço um barulho, me viro e vejo o idiota do meu irmão Gael saindo da cabine dos fundos onde tem um quarto para descanso, com o braço enlaçado no pescoço da aeromoça gostosa e peituda. Quando chegamos ela ficou se oferecendo pra nos dois.

Olho para o meu irmão Gael e o pilantra esta com seu sorrisinho debochado, a aeromoça passa por mim como um raio e nem olha na minha direção. Esta com vergonha a safada!

- O que foi? Esta afim dela também? – me diz o idiota com cara de quem comeu alguém. - Por mim pode foder quem você quiser, nem ligo! Mas agora temos que nos concentrar, preciso da sua ajuda em tudo. Não falhe, não teremos uma segunda chance. – ele concorda com a cabeça e se senta do meu lado.

Assim que as portas do avião se abre, vejo três carros pretos e pouco mais de 15 homens armados até os dentes. Desço os degraus estranhando a quantidade de seguranças armados.

- Posso saber o que esta acontecendo? – falo alto para que todos me escutem.

– Senhor me chamo Carlos Velasque o segundo no comando da família no Brasil. Vamos escoltá-lo até o sr. Renato, ele o espera com mais informações.

– Droga! Não era para chamar tanta atenção. A minha chegada ao Brasil deveria ser discreta, qual parte vocês não entenderam? - o tal do Carlos não me encara e fica com os olhos grudados nos pés.

- Senhor me desculpe, só estamos preocupados com sua segurança, temos muitos inimigos instalados no Brasil, além de outras mafias rivais contamos com algo pior.

- O que seria pior? - meu irmão o questiona com o senho franzido. Más o Carlos continua com os olhos baixos.

- Os traficantes senhor! E eles por sua vez tem os piores tipos de saldados, os "noias", estes usuários de drogas fazem qualquer coisa por um poco de pó, sem escrúpulos, sem família, sem remorso. Só fazem o que mandão e não podemos arriscar a sua segurança.

Suspiro irritado. - Ok! - me dou por vencido. - Vamos logo não quero perder nem mais um minuto. Ele abre a porta do passageiro e Gael e eu sentamos. Enquanto o Carlos e outro dos seguranças sentam na frente. Olho pela janela e vejo os seguranças se encaminharem para os outros carros e motos.

-Droga esta merda vai chamar atenção, mais parece uma comitiva diplomática.

- Não se preocupe senhor, este carro é blindado, quando estivermos em território seguro os seguranças vão se dispersar e não os veremos mais. - fico calado, já estou louco para socar a cara de alguém. Toda esta segurança não esta me cheirando bem, algo esta acontecendo e coisa boa não é.

Vamos seguindo pelas ruas de Florianópolis e entramos em um bairro bem iluminado, com casas espaçosas sem muro e jardins bem cuidados. Do outro lado lado estava o calçadão e o mar. Como ainda era de madrugada quase não havia ninguém nas ruas.

Os poucos que andavam eram pessoas fazendo caminhadas ou indo surfar. Algumas mulheres andavam com roupas minusculas.

- Então maninho, esta gostando da vista? Digo ao Gael num tom divertido.

- Cara só tem mulher gostosa neste lugar. Quantos dias vamos ficar por aqui? - me pergunta o imbecil tarado.

- Uns dois dias no máximo. Porque? - O vadio me olha com um meio sorriso nos lábios.

- Você nem imagina? Quero experimentar estas brasileiras,. Nunca estive na cama de uma gostosa destas, fiquei sabendo que são quentes e fazem de tudo.

- Idiota! Nem pense, se arrumar alguma encrenca te deixo aqui. Garanto que, o que vai encontrar não será umas gostosas na cadeia e sim uns caras bem safados, loucos para bater na cara de um Playboy de rostinho lisinho e olhinhos verdes. - digo com a cara fechada e olhos fixos nos dele, quero que veja que realmente não estou brincando.

Ele estremesse. - Não se preocupe, nada de encrencas. - ele levanta os braços em sinal de rendição. - Prometo! - e damos por fim o nosso pequeno dialogo.

Gael é 5 anos mais novo que eu e leva a vida na maciota. Mesmo vivendo da mafia ele tem pouca responsabilidade. Isso graças a nossa mãe que fez de tudo para mantê-lo o máximo possível longe das responsabilidades que a nossa família esta envolvida.

A nossa mãe depois que descobriu que estava com câncer fez de tudo para intervir na educação do Gael, já que o meu destino sempre foi inevitável como futuro capo e herdeiro da cadeira do meu pai e da nossa família. Mas o que ela nunca soube é que Gael com este jeito despojado e alegre esconde uma personalidade forte e tão cruel quanto a minha. Ele é do tipo de sodado que executa uma ordem ao pé da letra, sem remorso. As vezes fico arrepiado quando o vejo em ação e sinto pena do inimigo que cai nas suas mãos.

Seguimos em silencio por alguns minutos até que o tal do Carlos estaciona em frente a uma casa grande e bem iluminada que fica em frente ao mar na praia dos Ingleses. Descemos, olho em volta e a casa esta cercada por pelo menos uma duzia de soldados da mafia. Sigo na direção da porta principal, não falo nada e nem com ninguém, esta merda toda me pertence e quem manda aqui sou eu. Pego a maçaneta e forço para que abra de uma vez. Olho em volta e caminho para dentro da sala grande com vários sofás e outras coisas mais.

Deve ter no mínimo uns 30 homens, todos com os olhos em mim, observando cada movimento meu. Procuro dentre todos o rosto que me interessa. Caminho a passos largos em sua direção.


Continua...

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Bjus.

Faby Cruz


Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora