Capítulo 18

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-- Como estou doidinha escrevendo, não liguem para meus erros. prometo que quando terminar de escrever todo o livro vou fazer a revisão.

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»»»»»»Alex»»»»»»»»

 Assim que saí da casa e parei no jardim frontal da residência, tive um vislumbre do que é ser capo da máfia. O jardim estava coberto de homens vestidos de terno e gravata. Todos bem penteados e limpos como se estivessem indo para uma festa ou evento. Nem parecia que estamos indo a uma missão de resgate e vingança.

Dei mais dois passos na direção dos homens prostrados a minha frente e como líder desta família terei que dizer algo para inflamar a coragem destes homens para que possam lutar e morrer por nossa causa.

- Obrigado a todos vocês por estarem aqui hoje. - respiro fundo e continuo sem deixar de olhar a todos a minha volta. - Hoje cada um de vocês farão parte de uma fase muito importante da Casa Nostra. Hoje, vamos resgatar dois membros importantes da nossa organização. Neste dia mostraremos algo aos nossos inimigos. O nosso poder e a nossa organização é algo muito mais importante, mostraremos á máfia Alemã do que somos feitos, chega de tolerância e paciência. Eliminem todos os inimigos, mas todas as pessoas que estiverem cativas no local quero vivos e sem nenhum arranhão. Todos sabem do seu papel neste resgate.

Foi uma explosão de palmas, gritos e assovios. Eu olhei para todos os homens e me senti revigorado. Uma sensação de que tudo daria certo e seria um divisor de águas. A partir de hoje as coisas serão diferentes, acabou a tolerância e o trato diplomático, primeiro matamos e depois perguntamos.

	Aos poucos os homens foram entrando nos carros

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Aos poucos os homens foram entrando nos carros. Agora era tudo ou nada e não poderia voltar atrás. Segui na direção de um dos carros com o Gael na minha cola. Vinte minutos depois estávamos no ponto de encontro onde o Pedro Alcântara estava aguardando com seus homens. Dividimos os homens em 4 grupos fortemente armados, Pedro, Gael, Carlos e eu comandamos cada um, um grupo de 20 soldados cada.

Seguimos a pé pela estrada, atentos a todo movimento ao nosso redor. A mata a nossa volta estava em silencio e escutávamos apenas os ruídos dos nossos passos e nossas respirações. Quando faltava uns trezentos metros para chegar na entrada dos galpões separamos os grupos. Como a estrada de acesso aos galpões era estreita e de terra. O Pedro ficou com o norte e o Carlos foi pelo sul, eles se embrenharam na mata e pagaria os soldados desprevenidos. O grupo comandado pelo Gael ficou comigo seguindo pela estrada e indo direto para o estacionamento de frente aos galpões.

Cronometrei no relógio o tempo que faltava para que o grupo do Pedro e Carlos chegassem aos seus postos. Girei o dedo indicador no alto da cabeça algumas vezes indicando que já estava na hora de atacar. Peguei o meu rifle e segui com o dedo pronto para sentar bala em qualquer um que me atravessasse o caminho.

Os próximos minutos foi uma loucura, a equipe do Carlos e do Pedro ficaram responsáveis de limpar a área do lado de fora sem fazer nenhum disparos de arma de fogo. Foram usados facas e espadas para eliminar os soldados da parte de fora no mínimo de tempo possível para não chamar a atenção. Quando nos aproximamos, eles estavam matando os últimos homens e fiquei observando a precisão de ataque do Pedro. Ele dançava com um Sabre (espada) um pouco menor que uma espada e bem mais leve, a sua lamina ligeiramente curva e o corte preciso. Nenhum homem que atravessou o seu caminho teve chance contra a sua dança macabra. Mesmo estando exposto não pude deixar de admirar o seu desempenho.

Pow, pow, pow... Os tiros vinham de algum lugar do lado sul do galpão central. Me joguei no chão junto com o meu grupo, rastejamos até as arvores do final da estrada e me protegi das balas que zuniam no ar. Levantei a cabeça para localizar o atirador. Pow... E um dos meus homens caiu morto, pow, pow, pow e mais três soldados caiu sem vida com tiros certeiros na cabeça. O atirador era bom e suas balas tinham alvos certos. O meu grupo. Peguei meu rifle com visão noturna e vasculhei as arvores do outro lado dos galpões pow... o tiro acertou mais um dos meus homens.

Filho da puta cometeu um erro, mostrou a sua localização. Mirei em sua cabaça e pow apertei o gatilho. Uma única bala na cabeça o derrubou sem vida. Vasculhei a área com mais cuidado para ver se não tinha mais nenhum atirador escondido. Quando tudo estava limpo, fiz sinal para os meus homens seguir em frete e invadir o galpão que a Valentina estava.

Segui pela porta do galpão, enquanto o Gael me dava cobertura na retaguarda, o restante dos homens nos seguiu fazendo a varredura comodo por comodo. Em um dos cômodos encontrando uma sala de jogos de azar além de maquinas caça niqueis e mesas de poker. Na sala estava alguns homens bem vestidos, provavelmente jogadores e mulheres em poucas roupas, nenhum deles ofereceu resistência e foram levados para fora. Os que resistiram foram mortos.

Saímos da sala e seguimos pelo corredor, quando chegamos em uma das salas do lado direito, dois homens da mafia alemã estavam usando dois homens vestidos de branco como escudo. Acredito que sejam médicos já que a sala parecia uma ala hospitalar com todo tipo de equipamento só encontrado em salas medicas de hospitais. Pelo jeito este deve ser o lugar que fazem as cirurgias e roubo de órgãos.


Continua......

Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora