Capítulo 21

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 Aponto para três soldados e mando eles darem a volta pelo lado contrario do galpão. Dois homens foram na minha frente empunhado rifles e limpando a área a nossa frente. Seguimos atrás deles com nossas armas em punho e dedo no gatilho.

Assim que chegamos na frente do galpão um dos meus homens apareceu com a camisa branca manchada de vermelho, suas mãos estavam ensanguentada. Um arrepio percorreu a minha coluna e eu me lembrei das fotos do satélite. Se me lembro bem, os únicos lugares que tinham gente seria o galpão central. Pela quantidade de sangue, talvez os galpões não estejam tão vazios assim.

- Deixa comigo Alex! Eu entro primeiro para ver se área está limpa. - meu irmão diz como se eu fosse um menino sendo protegido. Droga! Nem sendo Capo posso entrar primeiro, poderia ser uma armadilha e não posso correr riscos. Autorizo a sua entrada acompanhado de alguns homens. 

ficamos em silêncio o retorno deles.

- Você precisa ver isso! - meu irmão aparece na porta com a cara contorcida. Enfio a minha arma no coes do jeans e caminho até a entrada. Sou brindado com um cheiro podre insuportável. O Gael, Carlos, Pedro e eu estamos sem camisa e não temos como tampar o nariz e diminuir o cheiro insuportável. Conforme seguimos o Gael o cheiro é tão forte que sinto um gosto ruim na minha língua. Assim que passamos por um corredor estreito, adentro o local e fico horrorizado.

- È o inferno! - Alguém diz á minhas costas.

- O que é isso. - o Carlos pára do meu lado esquerdo olhando para todos os lados.

- Porra! Esta merda está acontecendo mesmo? Como pode? - o Pedro me olha com o rosto vermelho e as mãos em punho.

Eu sei bem o tipo de coisa que eles faziam aqui. Más muitas coisas que vejo não consegui assimilar a sua utilidade. - Não se surpreenda Pedro! Isso. - aponto para todos os lados. - É apenas uma amostra do que o poder desmedido pode fazer com algumas pessoas. - digo e me viro para olhar cinco soldados que nos acompanharam até aqui dentro.

- Você soldado. - Aponto para um soldado de cabelos escuros e pele morena. Ele aparentava ser bem jovem, talvez uns 20 anos. - Além dos homens que estão cuidado da segurança das garotas, quantos homens temos disponível?

- Mais ou menos 55 senhor. - ele mantém os olhos nos sapatos para falar comigo.

- Mande-os entrar aos poucos, quero que todos vejam o que é feito aqui. Olhe nos meus olhos. - ele levanta o olhar e fixou em mim. - Depois substitua os seguranças das garotas pelos que já entraram aqui e mande-os entrar também. Todos os soldados que estiveram neste resgate devem ver o que tem neste galpão. Você entendeu?

- Sim senhor!

	- Sim senhor!

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- Pode ir. - me viro e me sinto estranho. Já vi de tudo. Este negocio de família da máfia é muito complicado e lidar com seres humanos não é fácil. Imagina com um bando de homens que não se importam com nada e não respeitam limites. Até entendo que vivemos á margem da sociedade e da lei, do pensamento comum de que todos têm o mesmo direito. O que estamos todos saturados de saber que não é verdade. E na prática as coisas são bem diferentes. Muitas das nossas ações são contraditórias e na maioria das vezes resolvemos os nossos problemas com a morte. Só que o que vejo aqui ultrapassa os limites da compreensão humana. Ou pelo menos a de todos que entraram neste lugar.

Ouço alguns passos atrás de mim e imagino que sejam os soldados vindo ver esta merda toda. Alguns sons de espanto, gemidos agoniados saem da boca dos homens conforme eles entram neste lugar.

- Alex! Vem aqui nos fundos. - não ouso respirar fundo por causa do cheiro. Más imagino mais tragédia vindo á tona. 


Continua...

Aí papai! O que será que eles estão vendo? Estou morrendo de curiosidades.
Ops! Foi eu que escrevi e sei o que é... rsrsrs.... Hoje estou poderosa! só não sei se conto no próximo capítulo. Conto?

Dá uma estrelinha que conto!

Faby Cruz

Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora