Capítulo 18.2

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- Afastem – se, ou vamos matar estes homens. – diz um dos homens da mafia alemã com uma arma apontada na cabeça do homem vestido de branco. – olhei com calma para os dois homens empunhando as armas, roçando os canos das armas nas cabeças dos médicos. Os médicos por sua vez estavam com olhos arregalados, os braços esticados e rígidos ao lado do corpo, suas mão fechadas em punho.

Pow, Pow, Pow, Pow e os quatro homens estavam mortos. Olhei para o meu lado direito e meu irmão Gael estava guardando a sua pistola no coes da calça. Levantei uma sobrancelha e esperei que ele se explicasse.

- Eles são uns lixos, veja. - ele aponta para as três macas no fim da sala. Sobre a mesa haviam três corpos semi cobertos, os lençóis estavam com manchas de sangue na altura do peito e barriga, pelo estado dos corpos eles foram abertos a algumas horas e o sangue escorria pelo chão e descia pelo pequeno ralo instalado entre o piso. Olhei aquilo e meu estomago revirou. Olhei para o Gael e assenti com a cabeça concordando com a sua decisão. Realmente pessoas que se dispõe a fazer este tipo de crueldade com o outro não merece uma segunda chance de viver. E as escolhas daqueles homens culminaram no fim de suas monstruosas vidas.

Me virei e segui com o Gael ao meu lado fazendo a varredura do local pelo corredor, enquanto 4 dos nossos homens cuidavam da nossa retaguarda. Os estrondos que vinham do lado de fora era ensurdecedor, uma guerra estava acontecendo lá e a única coisa que consigo pensar é em pegar a Valentina e sair daqui. Aos poucos os barulhos foram cessando e a única coisa que escutávamos eram os sons das nossas botas no chão.

Olho para o fim do corredor e ainda temos mais algumas salas para abrir. Qualquer coisa pode estar lá dentro. O pior é que a nossa posição nos deixa vulneráveis. Podemos ser atacados e não ter onde nos proteger de um ataque. Uma a uma abrimos as portas e tiramos pessoas e matamos soldados inimigos.

Antes de chegar no fim do corredor branco e com pouca luz, olhei para frente e vi a porta de aço usada em frigorifico para congelar carne. Pelas fotos do satélite a Valentina deve estar presa com a sua prima aqui. Más, uma porta do lado esquerdo se abriu e dois homens armados com facas saiu empunhando – as no alto do peito mostrando que se defenderiam mesmo vendo que empunhávamos armas de fogo. Eu sorri. Abaixei o meu rifle e olhei para o Gael, seus olhos brilharam com a ideia de ter um pouco de ação com nossas preciosas facas. entregamos os nossos rifles a um dos nossos homens e pegamos duas facas cada, que estava no coes das nossas calças.

Tudo foi muito rápido. Assim que empunhei as minhas facas um dos homens me atacou passando a ponta de sua lamina rente ao meu peito. Dei um pulo para traz e passei a navalha da minha faca no seu antebraço direito. Rodopiei e cravei outra em seu ombro esquerdo. O homem urrou de dor, e caiu de joelhos, chutei a faca do seu ombro pra que entrasse mais e dei um rodopio da faca nas minhas mãos e enterrei a minha outra faca em seu peito, na altura do coração. Ele tombou o corpo ao poucos para traz, olhos arregalados e colocou uma das mãos no cabo da faca que estava em seu peito. Aos poucos ele foi caindo no piso frio e seus olhos ficaram vidrados sem vida. Olhei na direção do Gael e ele já estava terminando de matar o seu oponente com uma facada no coração. Era assim que fazíamos, sempre terminávamos com uma facada no peito.


Continua...

Aí que festa dos tiros e dos defuntos! 
Eu disse que a coisa seria confusão na certa. Não sei se sinto pena da Nina. O que vocês acham?

Bjkas

Faby Cruz

Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora