Capítulo 28

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P.O.V - ALEX


 Corro atrás dela e seguro o seu braço. Viro o seu copo com brutalidade. Quando ela está totalmente virada, não perco tempo e enfio a mão em seu rosto, num tapa sonoro. Agora ela vai entender que não admito que uma maldita mulher grite comigo ou me desobedeça. Ela vai começar a entender que não se manda mais, e que pertence a "CASA NOSTRA", vou ensiná-la a ser mansinha e submissa. Em pouco tempo estará aos meus pés se rastejando. Cadela maldita!

O tapa que dei no seu rosto foi tão forte que ela se desequilibrou e caiu no chão atordoada. Ela balançou a cabeça e pareceu desnorteada com meu acesso de fúria. Ao menos ela parou de gritar.

Mantive os braços presos no corpo, para não bater mais nela. Poderia subir em cima dela e surrá-la até que aprendesse algumas coisas.

Ela se levantou com dificuldade, e balançou a cabeça, más não ajudei! Ela deve aprender a se virar sozinha e aguentar as consequências dos seus atos. Assim que ela se levantou desferi mais um tapa, quando ela abriu a boca para falar. Ela caiu novamente de lado batendo as costelas no chão.

Aguardei para que ela voltasse a se levantar. Por um momento achei que ela ficaria no chão estatelada. Com dificuldade, más com determinação nos olhos ela estava em pé e se equilibrou novamente, seus olhos coloridos estavam turvos.

Esperei pacientemente ela voltar a si e gritar, eu acertaria seu rosto novamente. Ficaríamos neste jogo até que ela se dobrasse as minhas vontades.

Um brilho nos seus olhos e eu soube que ela iria me provocar novamente. Não deixaria barato sem lutar. Quase ri com sua atitude patética de mostrar força. Uma insignificante como uma mulher tentando ser superior num mundo dominado apenas pela força bruta masculina.

Fiquei imóvel esperando o seu próximo passo. Desta vez daria a chance dela dizer ou fazer algo, para em seguida derrubá-la novamente.

Ela se inclinou e guspiu nos meus sapatos italianos. Inferno! Quando baixei meus olhos vi que era sangue. Gelei. Eu estava chocado com a sua atitude desafiadora. Se eu não tivesse à visto de calcinha e sutiã teria desconfiado que era homem. Somente homens são capazes de não abaixar a cabeça perante a violência que acabei de atingi-la. Nas ultimas 48 horas ela só foi maltratada e apanhou bastante, mesmo assim me provoca desta forma. Em nenhum momento vi medo em seus olhos. Somente raiva, era uma provocação clara. Um desafio. Ela queria que eu soubesse que não se abalou com nada.

Fiquei chocado.

Olhei para o seu rosto, ela sorriu de lado novamente. - Você bate como uma mocinha indefesa. - pisquei assimilando as suas palavras. Como? Ela aceitaria apanhar ainda mais? Devo estar ficando franco porra. Vou arrancar o couro dela! Estava pensando em como poderia ensiná-la a se comportar quando senti sua mão atingir o meu rosto. Fui pego totalmente de surpresa, ao ponto do meu rosto se virar com a força que fui atingido.

Me virei devagar, estava possesso, enfurecido, tentei assimilar o que estava acontecendo. Esta mulher é uma louca! Apertei mais as minhas mãos para não avançar nela. Do jeito que me olha não hesitaria em lutar comigo e até mesmo perder a vida, só para não abaixar a cabeça. Nunca mais na sua vida você vai levantar a mão para uma mulher, seu merda! Se você ousar encostar em mim novamente eu mesma dou um tiro no meio da sua testa, seu filho da puta.

Arregalei os olhos com tamanha afronta, engoli em seco. Se eu tivesse tido este momento com ela antes dos exames do DNA provarem quem ela é, já teria a certeza com quem ela se parece na "familia". Nina não vai se dobra com violência e está deixando bem claro com sua postura corporal e seus punhos fechados.

Antes de qualquer coisa preciso da sua obediência e confiança. Não vou ganhar nada mantendo-a arredia e estressada. Más ela me tira do sério, me chamar de merda? Como? Ninguém nunca ousou me dizer tal coisa.

Isso não vai ficar assim. Engoli o bolo dos desaforos que gostaria de dizer. Preferi não dizer nada. Me calei e deixei essa passar por hoje, em breve vou cobrar esta afronta. 


Continua...


Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora