Capítulo 30.1

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»»»»P.O.V - ALEX »»»»

 Quando estava um pouco mais calmo, fui na direção a saída. Assim que coloquei os pés do lado de fora a cena que vi me deixou passado. Ela estava de costas para mim com a sua bunda linda e desnuda. Em seus braços ainda segurava os meninos e um dos meus soldados de confiança na sua frente tocando o seu rosto com cuidado. Vi roxo, minha raiva está a mil. Tinha deixado claro que ninguém podia tocar nela, nem mesmo olhar. Este bastardo estava fazendo as duas coisas como se as minhas ordens não significassem nada.

- Já não disse que ninguém pode encostar nela, PORRA! - rugi com raiva. Ela se virou e olhei seu rosto. Isso era o inferno. Seu rosto estava muito inchado do lado que bati e o sangue descia do canto da sua linda boca. Arregalei meus olhos surpreso. Inferno!

Eu sou um homem feito de pura violência. Nasci e cresci em meio á morte. No inicio sentia remorso, más, depois eu fazia isso no automático, não tinha tempo em gravar os rostos dos que eu eliminava do meu caminho, Precisava manter os bons sentimentos longe dos negócios ou perderia a cabeça de vez.

Fiz uma careta, assim que a Nina me olhou com despreso. Dei um passo á frente para tentar ajudá-la. - Não ouse se aproximar. - parei no lugar. - O Erick apenas estava tentando consertar o estrago que você terminou de fazer no meu rosto. - não tive tempo de assimilar as suas palavras e escutei um sonoro (Hoo!..) vindo dos meus soldados. Droga! Olhei em volta e estreitei meus olhos. 15 soldados me olhando acusadoramente.

O que estava acontecendo? Um "soldado" é o posto mais baixo da nossa organização. Eles são treinados para obedecer e não fazer perguntas. Todos eles sabem que suas vidas não signficam nada e que precisam obedecer cegamente o Capo. Cada homem ali olhava para o rosto da Nina e depois para mim. Era uma afronta direta a minha autoridade. Ela não significa nada, eu mando nesta porra caralho. Eu sou o Capo e nenhum merda vai me desafiar

- Abaixem a cabeça porra. AGORA! - gritei e todos continuaram me olhando fixamente sem piscar. Sem mexer um músculo apenas. - Vocês estão se esquecendo á quem devem obediência? - saquei as minhas duas armas no coes da calça e apontei para os homens a minha frente. Nenhum deles se mexeu para sacar as suas armas, simplesmente continuaram me olhando fixamente. Vou ter que matar todos eles para mostrar quem mada aqui.

- Por favor! - Nina disse num fio de voz. - Não arrisquem suas vidas por mim, eu não valio isso. - todos os 15 homens a fitaram ao mesmo tempo. Eles nem se preocupavam com as minhas armas apontadas para as suas cabeças, como se soubessem que iriam morrer a qualquer momento e isso não faria diferença. Esperei que a qualquer momento eles sacariam as armas e começaríamos um tiroteio.

- Eu estou bem! Por favor abaixem as cabeças e vamos para casa descansar! - ela disse e um soluço saiu da sua garganta. Estava chorando. Inferno, eu bati nela e não vi uma lagrima descer dos seus olhos com a dor que sei que foi insuportável pelas caretas que fazia. Mas agora ela derrama lagrimas? Dissimulada.

Em silencio, eles abaixaram as cabeças numa dança sincronizada e permaneceram quietos. Como deveria ser. Abaixei minhas armas, más continuei segurando o dedo no gatilho. A qualquer momento algo poderia acontecer. Não sei se poderia confiar nos meus soldados novamente depois desta demonstração de indisciplina.

- Obrigada! - ela disse aos soldados, sem se virar para me dar um segundo olhar, ela ajeitou os meninos nos seus braços e saiu das minhas vistas rebolando aquele traseiro gostoso.

- Erick, acomode a Valentina em um dos carros e deixe a segurança dela com um dos homens. Quero que retorne aqui.

- Sim senhor! - ele me respondeu e saiu com a cabeça baixa.


Continua.... 

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Obrigado!

Faby Cruz

Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018Onde histórias criam vida. Descubra agora