*** Desculpa pelos erros, estou tentando escrever e postar em seguida.
»»»»» NINA »»»»»»»»
- Valentina! Não ouse dar mais nenhum passo. - me viro de supetão e o vejo me olhar com fúria. Desgraçado filho de uma cadela! Como ousa me dar uma ordem?
- O que você disse? - pergunto para ter certeza do que estou ouvindo.
- Você me ouviu bem. Volte aqui, vamos sair. Este assunto não te diz respeito. - uma merda que não. Levanto uma de minhas sobrancelhas bem feitas e sorrio de lado, o sorriso mais debochado que tenho e que minha mãe dizia que irritaria qualquer um.
- Você é um idiota, se acha que vou aceitar ordens suas. NÃO TE DEVO NADA! PANACA, DESGRAÇADO! - grito e mostro o dedo do meio para ele, porque sei que ele não quer passar vergonha na frente dos seus homens e para mostrar que não ligo pra quem ele seja. Me viro cheia de raiva e continuo seguindo o som fraco.
Ouço passos atrás de mim, uma mão segura o meu braço com força e me vira. Algo forte atinge o meu rosto que não tive tempo de assimilar o que ou quem seria! Apenas a dor me atingiu e eu caí no chão duro. Fiquei atordoada e tive a impressão que meu cérebro balançou no meu cranio. A dor me atingiu em cheio. Respirei profundamente antes de abrir os olhos. Olhei para cima e ele estava lá ofegante, com os punhos cerrados e rente ao seu corpo. Respirei fundo novamente e me levantei devagar, com mais dor do que antes.
Abri a boca para xingá-lo e ele me atingiu no rosto novamente, eu cai de lado e bati as costelas no piso rustico, com a força que fui atingida. Fiquei sem ar por causa da dor. Tudo perdeu o foco á minha volta, minhas vistas estavam turvas e uma tontura me atingiu em cheio. Pisquei com força para dissipar a nevoa que queria me derrubar. Achei que iria desmaiar. Quando consegui focar a minha visão direito, vi que os homens que estavam na sala haviam saído e apenas o Gael estava atrás do Alex parecendo que iria atacá-lo a qualquer momento.
Com que direito ele me salva e depois me bate? Será que na cabeça deste doente eu devo á ele algo? Obediência? Parece que na mente dele eu sou uma cadelinha que devo ser adestrada com violência.
Foda – se. Bando de malditos! Até agora ninguém respeitou os meus direitos e nem a minha opinião. Simplesmente estão passando por cima de mim como um rolo e achatando as minhas vontades e desejos.
Me levantei com mais dificuldade do que antes, mas fiz para provar para mim mesma que não aceitaria ser domada por um bosta como ele.
Fiquei em pé e senti o gosto amargo de sangue na minha boca, que se encheu, ao invés de engolir eu me inclinei e cuspi no seu pé, foi uma boa escarrada. Levantei meus olhos e foquei nos do Alex, era uma provocação clara da minha parte. Eu queria que ele entendesse que não aceitaria ser dominada. Ele estava chocado, olhando para o sangue que saiu da minha boca. O fitei com tanto ódio que o ar que entrava pelas minhas narinas pareciam espinhos em meu peito. Queimava como o inferno e isso me fez reagir da única forma que eu conhecia.
Sorri e arqueei a sobrancelha de lado novamente, isso doeu cada músculo do meu rosto, más não me importei.
_ Você bate como uma mocinha indefesa. - ele piscou como se estivesse assimilando as minhas palavras. Abri bem a mão e coloquei toda a minha energia no braço direito onde tenho mais força. Dei uma bofetada tão forte na sua cara, que seu rosto virou com força para o lado, o sangue que estava na minha mão ficou marcado em sua bochecha. Sei que o peguei desprevenido, um homem do seu tamanho e com tantos músculos espalhados pelo corpo jamais mexeria um milimetro com uma bofetada de uma mulher como eu.
Quando ele virou o rosto para me olhar novamente, suas feições eram de confusão e depois chocado. Aproveitei e dei o meu ultimo aviso: – Nunca mais na sua vida você vai levantar a mão para bater numa mulher, seu merda! Se você ousar encostar em mim novamente, dou um tiro no meio da sua testa, seu filho da puta. - ele estava horrorizado! Acho que nunca uma mulher ousou encostar a mão nele.
Seus olhos esbugalhados demonstravam que ele não esperava por isso, nunca! Olhei para o Gael que estava um pouco afastado e que sorria abertamente. Não correspondi ao seu sorriso. Me mantive firme aguardando a reação do Alex. Se eu corresse seria pior. Então, preferi me manter no lugar e esperar a sua reação. Seus olhos me diziam que ele estava ponderando o próximo passo.
Vi que ele engoliu com dificuldade. Seu pomo de adão se mexeu algumas vezes antes dele soltar o ar pela boca. Como se tivesse resignado. Seus olhos não se abaixaram em nenhum momento em demonstração de arrependimento, más ele olhava algumas vezes para o meu rosto do lado que ele me bateu com força. Minha boca continuou enchendo de sangue, más não ousei cuspir novamente nos seus sapatos pretos lustrosos. Engoli o sangue e aguentei a dor com dignidade.
Como ele não se mexeu e nem disse nada, me virei e fui andando na direção do barulho que estava cada vez mais fraco. Dei uma olhada por cima do ombro e ele ainda estava parado no mesmo lugar. Me concentrei para achar de onde vinha os sons. Por todo o galpão haviam muitos toneis bem grandes fazendo parecer um labirinto. Continuei andando, deixando que o som me guiasse.
Continua....
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O que dizer?
Simples, avisei desde o inicio que não gosto de escrever sobre mulheres fracas. Sou filha e neta de mulheres fortes e vencedoras, que não abaixam a cabeça pra homem. Muito menos por violência. Sou contra todos os tipos e por isso desejo que todas as mulheres sejam fortes e guerreiras como a Nina vai se mostrar daqui pra frente.Obrigado por respeitarem a minha história.
Beijos!
Faby Cruz
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Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018
RomanceAlexander Benvenutto, rico e mesquinho. Futuro "CAPO" da mafia italiana. Tem tudo e todos aos seus pés. Só por causa do seu sobrenome? Não. Ele emana poder e perigo. O seu único objetivo na vida é arrancar tudo de todos. Por anos ele gastar...