Herdeira de Sangue - Origem da Mafia #watty2018

Capítulo 13

Mais um capítulo quentinho!
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::::::::: NINA ::::::::::::

 Durante o meu surto de felicidade por estar sonhando e nada daquilo ser real, sinto uma picada no pescoço, queima feito o inferno, a sonolência toma a minha mente, minhas pernas fraquejam e eu caio de joelhos. Coloco a minha mão no local da picada. Nossa! Como arde, a minha garganta esta seca. Levanto o meu rosto e vejo uma seringa na mão de um dos médicos. O desgraçado aplicou algo em mim?

- Malditos! Vocês fizeram um juramento. Devem nos proteger. – digo sentindo o meu estomago arder de angustia e desespero. - Minha mente começa a ficar pesada. Minha vista fica turva e não consigo me concentrar em algo fixo. Tudo esta rodando. Olho para os médicos e sinto o meu corpo ficar leve, parece que estou voando, fecho meu olhos novamente porque tudo rodopia intensamente. Não sinto a dor do soco que levei no rosto.

Meus membros inferiores estão relaxados. Sinto meu corpo flutuando entre a realidade e o sonho. O meu corpo é depositado em algo como nuvens fofinhas, me sinto relaxar e suspiro aliviada. Nada doí, o gosto se sangue na minha boca não está presente, as dores no meu corpo se foi como mágica. Até a fome que me assolava se foi. Gosto disso, posso viver assim pra sempre.

O que era mesmo importante que eu tinha que fazer?

Não me lembro!

Que bom, estou bem, nada de ruim esta acontecendo. Agora posso dormir tranquilamente. Forço os meus olhos para se abrirem e com muito custo consigo, mas só vejo uma luz forte próxima do meu rosto, vozes ao longe que não consigo entender, uns vultos em volta de mim e mais nada. Sou tragada pela inconsciência e a paz da minha mente dormente .

(...)

- Anda garota. Acorda!

- Hum! Ai Arthur me deixa. - Estou com sono ainda.

- Anda preciso que você levante.

- Não Arthur! Tive um sonho horrível e não consegui dormir direito. - Vai embora!

- Garota burra, não conheço este Arthur. Mas te garanto que se você não levantar vou encher esta sua carinha de bofetadas.

Arregalo os meus olhos na hora que escuto as ameaças. Minha vista rodopia e vejo seis do mesmo homem que está me chacoalhando pelos ombros. Tomo consciência de onde estou. Passo as mãos no meu rosto e sento na cama, olho em volta e os médicos, três homens de terno preto e a Ariane me olhão.

- Ai Droga. Não foi um pesadelo? Esta merda é real. – passo as mãos por meu corpo e olho principalmente o meu abdômen para ver se tem algum corte ou machucado. Estou apenas de calcinha e sutiã. - Droga não me lembro de ter tirado a roupa.

- O que vocês fizeram comigo? Olho para os homens que estão a minha volta, mas ninguém me responde.

Um dos homens de terno agarra o meu braço e me puxa da maca com violência.

- Vamos logo garotinha. Você é uma fraca.

- Seu monstro! O inferno vai tragar a alma de cada um de vocês. - todos riem como loucos.

- Antes disso acontecer vou me deliciar neste seu corpinho. Fiquei sabendo que você é bem feroz, matou um dos meus homens só com um soco na garganta. Hum! Gosto das nervosinhas, são quentes na cama. Ele se põe atrás de mim e esfrega o seu pau na minha bunda.

Congelo. Retenho todos os músculos do meu corpo com a imagem do homem que golpeei na garganta. Por esta eu não esperava, só queria que ele me deixasse em paz, não tinha a intenção de mata – lo, foi para me defender não sou uma assassina. Estou com nojo e mortificada, nunca fiz nada contra uma mosca muito menos com um ser humano. Droga Valentina! Sobreviva é a única coisa que importa. Estou com tanta raiva que mataria um por um aqui sem pensar duas vezes. Olho para o homem que está me segurando e reparo na sua figura desprezível, um verdadeiro cara de rato. Boca pequena, nariz protuberante, queixo fino e olhos estreitos, fora as orelhas ligeiramente pontuda, corpo magrelo dentro do seu terno e gravata.