Depois que os cidadãos de Nova Iorque acreditaram na suposta morte do Homem-Aranha, um novo herói aracnideo e uma ladra extremamente habilidadosa(e bonita) surgem, pondo em risco o relacionamento e os sentimentos que Gwen ainda nutre por Peter.
O ca...
Depois de tantos golpes de lutas que eu e Ben dávamos um no outro, chegamos a conclusão de que estávamos empatados. Foi quando tive a ideia de jogar uma teia nos pés de Ben e puxá-los, fazendo-o cair.
— Acho que ganhei. — Digo me abaixando ao seu lado.
Ben tirou sem nenhuma dificuldade a teia que envolvia seus pés, e me encarou por alguns segundos.
— Vai me dizer o que está acontecendo? — Perguntei.
— Me encontre na quinta avenida hoje à noite.
— Quinta avenida? — Murmurei surpresa.
Ben não disse mais nada, apenas retirou-se da sala sem se importar com os olhares curiosos da equipe, e particularmente o de Sam. No exato momento em que ele saiu, Coulson entrou na sala com uma expressão nada boa.
— Vocês vão fazer flexões e em seguida abdominais.
Ouvi o resmungo mal humorado da equipe e Coulson ficou mais impaciente.
Hoje vai ser um longo dia.
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O treinamento do Coulson era muito rigoroso, não tanto quanto o do Fury, mas ainda era. Depois de termos treinado, Coulson nos lembrou do evento da escola e nos aconselhou a começar logo os preparativos, o que fez com Ava chamasse todos para resolver essa situação.
— Nós vamos ter que dividir em alguns grupos — Disse ela em um tom baixo — Gwen, eu falei com a Michelle e o Ned e eles aceitaram em fazer parte do grupo. Tudo bem pra você?
— Claro.
— Ótimo. Eu, Gwen, Michelle e Danny vamos fazer as receitas enquanto os outros ajudam a carregar até o ginásio da escola, onde o evento será feito.
— Por que eu não posso ajudar vocês com a comida? — Perguntou Sam com uma cara de desaprovação.
— Porque você vai comer tudo. Então? Todo mundo de acordo?
Todos disseram sim, exceto por Sam que queria a todo custo participar do grupo das receitas. Mas Ava manteve-se firme e não deixou.
Como minhas tarefas naquele dia tinham acabado, resolvi ir para casa descansar um pouco. Mas ao olhar para o relógio, vi que eram 8h36 da noite e lembrei-me de que tinha que me encontrar com o Escarlate na quinta avenida.
Até que não demorou muito para que eu chegasse lá. O problema era que não havia nenhum sinal do Ben, assim que eu cheguei. A rua estava cheia de táxis estacionados e algumas pessoas que andavam sossegadamente. Encolhida por causa do frio, andei devagar pela rua a procura de Ben, sempre olhando para cima na esperança de vê-lo saltar por cima dos prédios.
— Ei, loira! — Gritou alguém a poucos metros de mim.
Era Ben, perto de um carro todo preto parado ao lado de um táxi. Me aproximei dele e olhei o automóvel curiosa.
— Não sabia que tinha um carro.
— Entre, vou te levar até um lugar.
— Onde?
— Só entre, está bem?
— O bom humor continua o mesmo. — Murmurei irônica.
