Depois que os cidadãos de Nova Iorque acreditaram na suposta morte do Homem-Aranha, um novo herói aracnideo e uma ladra extremamente habilidadosa(e bonita) surgem, pondo em risco o relacionamento e os sentimentos que Gwen ainda nutre por Peter.
O ca...
Eu andava a passos curtos em direção a cozinha da base aérea, onde Ava estava testando uma receita de bolinhos para o evento beneficente. Ele pedira para que eu fosse até lá ajudá-la, já que Danny estava encarregado de cuidar dos ingredientes. Passando pelo laboratório do Dr. Connors, meu comunicador apita mostrando o rosto de Ava do outro lado do visor.
— Eu sei, já estou indo. — Digo sem ânimo.
— Esqueça os bolinhos, seu amigo Miles está sendo preso!
— O quê?
— Vá para a delegacia de seu pai, nos encontramos lá.
Assenti, correndo em direção a saída.
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A delegacia em que meu trabalhava ficava no centro do Queens, bem perto da Oscorp. Usando atalhos pelos prédios com minhas teias, cheguei em menos de cinco minutos na delegacia e entrei rapidamente passando pelos guardas, indo diretamente para a sala de meu pai.
— O que está acontecendo?! — Perguntei ofegante.
Papai estava sentado em sua mesa, lendo alguns papéis quando foi surpreendido por minha entrada repentina em sua sala.
— Mulher-Aranha?
Fiquei aliviada pelo fato de meu pai ter me chamado pelo meu alter ego e não pelo verdadeiro nome.
— Cadê o Aranha? Por que prenderam ele?
— Ele foi acusado de roubar projetos da Oscorp.
— O que?!
— Vem comigo.
Acompanhei papai até onde ficavam as celas, passando pela recepção e percorrendo um pequeno corredor. Vários policiais me olhavam curiosos, mas nenhum atrapalhava nossa passagem.
Senti um aperto no coração quando vi Miles trancafiado em uma cela, sentado em um banco de madeira com a cabeça baixa. Me aproximei das barras de metal e chamei por ele, fazendo-o olhar para mim. Felizmente, Miles ainda estava com seu uniforme.
— Aranha?! — Disse ele se levantando e colocando suas mãos na barras, perto das minhas.
— Que história é essa de você ter roubado projetos da Oscorp?
— Não fui eu, Mulher-Aranha. Eu juro.
Olhei de volta para meu pai, tentando entender a situação. Papai foi até uma mesa, onde havia um computador e digitou algumas coisas nele. Olhando bem, parecia ser o banco de dados da delegacia, mais precisamente, as imagens de uma câmera de segurança. A gravação mostrava claramente o momento em que algo invisível tirava alguns dos projetos da Oscorp, de dentro do prédio. Não reconheci nenhum dos projetos roubados.
— Seu amigo está sendo acusado de ter roubados esses objetos usando seu poder de invisibilidade.
Voltei a olhar Miles, nervosa.
— Eu juro que não fui eu, Mulher-Aranha. Você me conhece, sabe que não sou assim.
— Eu acredito em você e vou te ajudar a sair dessa.
Miles colocou sua mão trêmula sobre a minha em um aperto forte. Eu precisava descobrir o que ou quem era aquela coisa invisível que roubara da Oscorp em plena luz do dia.
