Depois que os cidadãos de Nova Iorque acreditaram na suposta morte do Homem-Aranha, um novo herói aracnideo e uma ladra extremamente habilidadosa(e bonita) surgem, pondo em risco o relacionamento e os sentimentos que Gwen ainda nutre por Peter.
O ca...
— O que é que foi aquilo, Michelle? — Perguntei com um tom um pouco elevado.
— Eu é que te pergunto! Desde quando o Miles tem intimidade para te roubar um selinho?
— Eu meio que pedi para ele finjir ser meu namorado...
Michelle caiu na risada quando eu disse aquilo. É verdade que a ideia não era boa, mas não deixava de ser cômica.
— Nunca imaginei isso de você, Gwen. Sério. Pensei que iria me repreender por ter deixado a situação constrangedora, mas você entrou na onda.
Cruzei os braços irritada, lembrando do momento em que a Felicia deu um beijo na bochecha de Peter.
— Dada as circunstâncias, eu não tive muita escolha. — Murmurei.
— Bom, agora que começamos temos que ir até o fim. Volte para lá e continue seu teatrinho com o Miles.
Naquele exato momento, recebi um alerta em meu comunicador dando um pequeno susto em mim e em Michelle. Havia um enorme incêndio no bairro do Brooklyn, muitos carros de bombeiros e policiais estavam no local para ajudar a apagar o fogo e salvar as vítimas.
— O teatrinho vai ter que esperar. Te vejo depois.
Michelle assentiu, séria.
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A causa do incêndio ainda eram desconhecida. Os policiais que estava no local tentavam a todo custo impedir que repórteres e cidadãos tentassem se aproximar dos prédios em chamas. Cada um com dez andares ou mais.
Assim que Miles e eu chegamos, bombeiros se aproximaram de nós e pediram para que apagássemos o fogo dos últimos andares. Olhei para os prédios em frente, pensativa.
— Ainda há vítimas no último andar, felizmente o fogo não está tão forte lá — Disse o bombeiro — Mas é melhor tirarmos elas de lá o mais rápido possível.
— É só me arrumar um chapéu desses e está tudo certo. — Disse Miles.
Revirei meus olhos. Tão engraçadinho.
— Vamos escalar esses dois prédios daqui da frente e mirar o jato de água no último andar. Quando o fogo diminuir, nós estramos e pegamos as vítimas. — Disse apontando para os tais prédio.
— Boa ideia.
Enquanto Miles pegava uma mangueira em um dos caminhões de bombeiros, peguei uma máscara de gás e a prendi em minha cintura com a ajuda de minha teia. Logo em seguida peguei uma mangueira e escalei o prédio da frente com Miles ao meu lado, e joguei a água na direção das janelas. Não demorou muito e o fogo sumiu do último andar — não por muito tempo.
— Miles, eu vou ter que jogar as vítimas pela janela. Sugiro fazer uma teia para elas caírem em cima.
— Toma cuidado.
Assenti, largando a mangueira. Arranquei a máscara de minha cintura e a coloquei em meu rosto, jogando minha teia no prédio em chamas logo em seguida e em poucos segundos eu já estava dentro. Fiquei feliz por estar com uma máscara de gases pois a fumaça que estava no local, com certeza iria me prejudicar. Encontrei duas crianças inconscientes nos braços de uma mãe apavorada, sentada no chão. Analisei onde estava pisando.
— O local está com a estrutura abalada e o chão pode ceder a qualquer momento. — Informou J.A.R.V.I.S.
— Acho que eu não precisava saber disso.
Me aproximei cautelosamente da mulher e pedi para que me seguisse, mas esta não quis e me entregou as crianças dizendo para mim levá-las primeiro. Relutante, levei as crianças até a janela e as fiz pular vendo que Miles havia feito a teia que pedi.
— Ok, mamãe. Sua vez. — Digo me reaproximamdo dela.
De repente, alguns pedaços do teto começaram a cair e o fogo estava voltando para aquele andar. Tomei um susto ao ver o piso onde mulher estava começar a desabar e ela quase cair, se não fosse pela minha teia que joguei nela.