Capítulo 69

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Entrei na base aérea.
Sinceramente eu esperava que Fury fosse logo me chamar para sua sala assim que eu pisasse em sua nave, mas fiquei surpresa ao saber que ele estava em uma reunião em Washington DC. E o resto da equipe deveria estar na sala de treinamento, pois não vi ninguém que não seja os outros funcionários da S.H.I.E.L.D.
Peter e eu fomos rapidamente para a sala de Connors, onde encontramos a mesma com a porta trancada por mecanismos de leitura de digitais e a clássica senha de seis dígitos.

— Acho que não tem como entrar. — Murmurou Peter.

— Me dê sua máscara. Quero falar com a Karen.

— O que? C-como você descobriu que ela se chama Karen? — Gaguejou ele nervoso.

— Ei, relaxa. Não vou dizer a ninguém. Agora me deixe falar com ela.

Assim que Peter me entregou sua máscara, coloquei-a sobre meu rosto e chamei por Karen, sua assistente pessoal.

Como posso ajudá-la, Srta. Stacy?

— Me mostre todos os comando que há no traje de Peter.

No mesmo instante milhares de informações surgiram diante dos meus olhos, mas uma delas me chamou a atenção mais do que todas as outras. Era um drone minúsculo de aranha com várias funções, dentre elas estavam scanners e câmera. Justo o que eu queria.
Pedi a Karen que usasse o drone para descobrir a senha e ela imediatamente fez o que pedi, fazendo com que a mini aranha saísse do peitoral do traje de Peter indo diretamente para os mecanismos de trava.

— E só para constar, o meu se chama J.A.R.V.I.S. Uma homenagem que fiz ao Stark. — Disse dando uma breve olhada para Peter, que achou graça ao saber disso.

Srta. Stacy, a marca da digital ainda está sobre o scanner e o código de seis dígitos é 12 17 19.

— Valeu, Karen.

Tirei a máscara de Peter de meu rosto e automaticamente o spider-drone voltou para o seu lugar de origem. Poxa, ele é fofo.

— Já sabe como vamos entrar? — Indagou Peter.

— Sei, eu só preciso de um plástico maleável.

Peter olhou para os lados e rapidamente encontrou um rapaz que vinha trazendo alguns papéis e pastas, meio que desajeitado. Peter o ajudou e em troca, o rapaz lhe deu um desses plásticos onde se coloca documentos e outras coisa.

— Que tal esse?

— Perfeito. — Peguei o plástico e coloquei sobre o scanner de digital, colocando meu polegar por cima. Um flash de luz azul surgiu, indicando que estava lendo e para nossa sorte, ele mudou para verde.

— Tenho que agradecer ao meu pai pelos filmes de espionagem que ele traz todo mês para casa.

Peter assentiu, satisfeito com meu êxito. Agora era a parte mais fácil: digitar os seis números. Assim que eu terminei de apertar no número 9, a porta a nossa frente se abriu revelando o estado do laboratório de Connors.

Spider-Gwen - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora