Capítulo 25

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— Gwen, pode pelo menos esperar eu avisar o Fury? — Perguntou Ava vindo atrás de mim.

— Fique a vontade para falar com ele. Enquanto eu faço uma visitinha para o Fantasma-Aranha.

Ava pegou em meu braço e me puxou com força, fazendo com eu olhasse para si.

— Nós duas não vamos dar conta dos Assassinos de Aranhas. Seja esperta, Gwen. Precisamos de ajuda!

Soltei um suspiro fraco. Mais uma vez eu estava agindo por impulso, sem pensar nas consequências. Tirei minha máscara e respirei fundo, tentando me acalmar.

— Pronto? — Perguntou Ava.

Assenti, calada.

— Ótimo. Como Amadeus estará cuidando da nossa comunicação e da nossa localização, acho que será melhor chamarmos Danny e Luke.

— E o Sam?

— Acredite, ele tem assuntos mais urgentes para resolver.

Ava chamou Danny e Luke pelo seu comunicador, enquanto eu colocava de volta a minha máscara, deixando meu capuz abaixado. Se não fosse por Ava, eu com certeza já teria feito uma besteira.

— Nós nos encontraremos com eles na praia, daqui 20 minutos. — Disse ela desligando o comunicador.

Novamente eu andava de um lado para o outro, nervosa

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Novamente eu andava de um lado para o outro, nervosa. Eu estava a poucos metros de onde Ben provavelmente estaria e não sabia como iria reagir se me encontrasse com ele. Sem falar da demora que Danny e Luke estavam fazendo para chegar.

— Calma, Gwen! — Disse Ava já impaciente — Eles estão chegando.

— Foi o que você disse nos últimos trinta minutos.

Sem dizer mais nada, Ava coloca sua máscara de mergulho e pula na água, afundando cada vez mais. Fiz o mesmo e em poucos segundos eu já estava do lado dela, seguindo até a entrada do laboratório do Dr.Oc.
Quando entramos na câmara onde já havia oxigênio, apertei a aranha em meu peito, tirando a máscara de mergulho. Essa aranha não é muito visível a olho nu, mas dá para sentir quando a toca.
Ava e eu logo entramos no laboratório e vimos que o local estava vazio, nem mesmo os Assassinos de Aranhas estavam em suas cápsulas.

— Vou dar uma olhadinha por aí. — Disse ela caminhando em direção ao extenso corredor, rumo as outras salas do local.

Senti um calafrio percorrer pelo meu corpo seguido de uma sensação estranha. Sentido aranha.

Olhei ao redor, procurando por algo mas, aparentemente, estava tudo vazio. Ou pensava que estava. Quando me virei para atrás para olhar a saída, fui surpreendida pelo Aranha-Espinho me encarando com seus espinhos maiores do que já eram. Ele se aproximou de mim rapidamente e me pegou pelo pescoço, me levantando do chão.

— Olha só quem voltou... — Disse ele em um tom extremamente irritante — Reilly não está aqui para te proteger, Aranha. O que vai fazer?

Atirei uma teia em seu rosto, na tentativa de fazê-lo me soltar mas acabou não dando certo. Com uma das mãos, Aranha-Espinho tirou a teia de seu rosto e deixou sua cabeça cair levemente para o lado, me desafiando.

— É o melhor que pode fazer?

Spider-Gwen - Livro II Onde histórias criam vida. Descubra agora