Enlouqueça

3 2 0
                                    

Chegamos na casa e Pedro me deu um remédio de dor de cabeça, ficamos assistindo a um filme de comédia e não parávamos de zoar a protagonista do filme que era super engraçada. Eu estava deitada entre suas pernas apoiada com a cabeça em seu ombro, o que fazia com que suas risadas fossem o dobro de altas, mas minha dor de cabeça havia melhorado.

- Já melhorou sua dor de cabeça?

- Já sim, estou ótima. - me viro colocando minhas pernas ao redor de sua cintura, sentando em seu colo, olho para ele e dou um beijo em seu pescoço- sabe uma coisa que eu queria fazer agora? -passo minha mão por baixo de sua camiseta.

- Não sei, o quê?- ele pergunta fingindo de desentendido e mexendo no meu cabelo. 

O beijo intensamente, seus lábios contra os meus me dão sensação de alívio. Ele passa sua mão pelo meu corpo, tocando minha pele, beija meu pescoço me pegando no colo e indo em direção ao seu quarto. Ele me deita na cama delicadamente ficando por cima de mim, retira meu vestido e passa a beijar meu corpo, o ajudei a tirar sua camiseta, me dando uma maravilhosa visão, ele voltou a me beijar passando suas mãos por minhas coxas nuas, enquanto eu puxava seu cabelo. Ele tira sua calça e meu sutiã, começa a deixar beijos de meu pescoço até minha barriga e me beija com malícia.

(...)

Abro meus olhos vendo a luz do sol invadir o quarto, sinto um sorriso se formar em meu rosto ao lembrar que transamos até não aguentar mais. Viro para o lado vagarosamente e me vejo sozinha na cama, pensei que o corpo quente colado nas minhas costas e as carícias durante a noite não passavam de um sonho. Porém, ao afundar a cabeça no travesseiro querendo voltar a dormir, sinto um perfume masculino. Fecho os olhos e logo escuto a porta ser aberta.

- Bom dia, morena!- ele entra com uma bandeja de café da manhã, colocando na cama e sentando-se ao meu lado beijando minha testa.

- Bom dia, Pe! Huuum... isso está delicioso! - digo assim que experimento a panqueca que ele fez.- quer?

- Obrigado, já comi. - ele sorri e liga a televisão de seu quarto. 

Tomo banho, visto minhas peças íntimas, me olho no espelho, penteio meus cabelos e vejo várias marcas roxas em meu pescoço e seios, depois é só passar uma base que esconde.

- Pedro! -o chamo, ele abre a porta- pega minha mala, por favor? Deixei no quarto da Jenn ontem.

- Tá bom. - Ele sai do quarto e eu termino de penteá-los.- aqui está, meu anjo. - Ele deixa a mala perto da porta do banheiro e me abraça por trás.- você me enlouquece, morena! - ele me vira e me beija.

Coloco um shorts confortável e uma camiseta rosa, descemos para a sala e ficamos assistindo a algum programa que eu não estava prestando muito atenção, pois estava falando com a minha mãe que não parava de falar e respondendo algumas outras mensagens.

- Vou na cozinha pegar água, quer alguma coisa?

- Quero um copo de água também.

- Aqui. - ele volta com um copo na mão me entregando e sentando-se ao meu lado no sofá.

- Obrigada.

Eram umas nove horas quando a porta se abriu, mas não era a Jenn, e sim uma senhora, não tão velha, tinha lá seus quarenta e poucos anos, deveria ser a  empregada.

- Bom dia, Mari! - diz Pedro para a mulher.

- Bom dia, lindinhos!

- Bom dia!

- Acordaram cedo, não é mesmo? Irei preparar o café da manhã.

- Não precisa, já comemos, obrigado.

AmoresOnde histórias criam vida. Descubra agora