Promotor Sedutor - Livro 3 - Trilogia Farcoland

Capítulo 39

Camila

_ Você é minha! - sussurou Henrique perto de meu ouvido.

Só o que pude fazer era mover os lábios em um sorriso, eu me contorcia sob seu corpo em cima do meu. Sua respiração estava desacelerada como a minha. Havia uma linda sintonia entre nossos corpos, que até eu mesmo desconheço. Quando era pequena eu costumava sonhar com contos de fadas, meu pai até incentivava, mas minha mãe achava isso super errado. Quando cresci, e entrei para o ginásio, o ensino fundamental, até cheguei a sonhar alto com um garoto chamado Vitor Paschoal, não foi muita coisa, nada era parecido com que estou vivendo agora. Henrique era o príncipe que faltava em minha vida. Depois de todas as provocações ele me olhou malicioso e me fez rir, levou o indicador aos lábios indicando que devia ficar calada. Obedeci como uma boa Anastasia Steele. Ele iniciou uma trilha de beijos de minha virilha até meu joelho e refez todo trajeto, senti um leve calafrio em minha parte íntima. Ele sabia que jamais alguém havia feito isso comigo. E por isso, sabia que seria algo novo, ele segurou meus quadris para que eu não me agitasse muito e continuou a circular sua língua por meu clitóris, me enchendo de desejo puramente ardente.

Eu estava queimando por dentro, queimando de prazer, eu não controlava minhas sensações quanto mais minhas emoções quem dirá controlar a situação em que meu físico estava. Fecho meus olhos e procuro ceder para tentação que Henrique sempre costuma me proporcionar. É inacreditável, como tudo aconteceu na minha vida. Se eu contasse para meus pais, eles não acreditariam nisso, me julgariam e falariam asneiras para seus amigos, do que me importa? Agora eu sou dona do meu próprio nariz, acreditar ou não em conto de fadas com quase 24 anos, não era vergonha, mas eu sabia que não passava de fantasia. Henrique estava apavoradamente sedutor e um completo Christian Grey, sem o jeito sadomasoquista. Ele subiu lentamente de novo em cima de mim e me beijou delicadamente e ao mesmo tempo selvagemente, eu não esperava esse outro lado tão potente deste homem, os poucos minutos que se passavam dentro deste quarto maravilhoso e incrivelmente sedutor e convidativo a uma noite de amor, estava se arrastando tão lentamente que dentro de mim eu desejava que jamais acabasse, o suor já escorria pela minha testa, mesmo que o ar condicionado estivesse ligado. Os músculos de seus braços não-tão-musculosos-como-do-irmão se avolumaram um pouco e deram me tremida de leve pelo esforço de aguentar o próprio peso.

Sua ereção estava particularmente muito grande, não que já estivesse experimentado dessa sensação mas agora estava um pouco diferente, ele estava se libertando, da outra vez ele estava sendo muito cuidadoso. Essa foi a única diferença desta noite. De repente seu membro duro e ereto penetrou-se devagar em mim, isso me fez solar um gemido abafado e então ele continuou, continuou e continuou. Aumentou o ritmo bem devagar e minutos depois, eu estava louca com explosões de sensações que jamais pensei que pudessem existir em mim, será que todas sentiam a mesma coisa? Será que a cada vez as sensações mudavam? Eu não sabia o que responder para mim mesma, só sabia que aquilo era bom demais, era algo que me levava para outro mundo, nada comparado ao que eu vivi com o monstro do Jorge. Henrique conseguia apesar de mostrar que não acredita nesta palavra, que o amor ainda vivia nele, mesmo que bem no fundo de sua alma. Ele buscou outra forma de posição, me girando para cima dele e então iniciei uns movimentos desajeitados em cima ao mesmo tempo que o ouvia gemer com puro prazer, minhas mãos pararam em seu peitoral e pude sentir o seu suor, parecia que estávamos a horas aqui quando só se passaram minutos. Aumentei meu ritmo, continuei a pular para cima e para baixo nele, enquanto ele segurava meus quadris para me guiar, apesar de tudo eu não tinha a mínima experiência no mundo sexual, era novata por assim dizer.

Meus cabelos se agitavam com o movimento e com eles os sons agudos que escapavam por meus lábios, as mão de Henrique desgrudaram de meus quadris, assim que ele achou que eu podia fazê-lo sozinha e seguraram levemente meus seios, os mamilos estavam duros como pedra. Ele gemia e eu o acompanhava, era como uma música, um dueto que entrava em completa harmonia e sintonia. Quando cheguei ao meu limite, estava arfando e então ele se movimentou me colocando de quatro na cama e buscou uma melhor posição ele estava arfando também, encaixou devagarinho dentro de mim e segurou fortemente minha cintura e disse:

_ Ninguém jamais vai encostar um dedo no que é meu! Toda minha. - adverte ele.

_ Simplesmente sua. - digo baixinho.

_ Não dará para ninguém além de mim. - avisa ele.

_ Eu sei...

Ele inicia os movimentos lentos para me provocar e bem que ele consegue.

_ Você quer mais? - pergunta de um jeito provocador.

_ Quero. - peço.

_ Implora para mim...

_ Por favor, me dê mais do que isso...

_ Não me convenceu!

_ Eu te suplico, por favor, imploro quero mais do que isto!

_ Ainda não me convenceu!

_ Eu preciso de mais, eu quero mais, eu lhe imploro, me dê mais por favor! - grito quase desesperada.

Ele parece ter gostado de minhas palavras, o que me fez rir intimamente, ele aumentou seu ritmo e me fez gritar tantos gemidos que podia me sentir exausta, estávamos entrando no clímax quando não consigo segurar a vontade de gozar em seu membro que pulsava dentro de mim. Ele não perde tempo e retira o seu membro rapidamente de dentro de mim correndo da cama e vejo, pelo susto, que ele gozava no chão e estava ofegante e ensopado de suor, ele começou a rir os olhos pequenos de sono e sua expressão encontrava-se em exaustão. Ele havia esquecido a porra da camisinha. Quando terminou ele foi para o banheiro do quarto e o segui. Ele ligou o chuveiro e entrou debaixo dele se levando, ainda ofegante, entrei no box feito de vidro fumê muito lindo aliás, o banheiro era a mistura de um branco com verde claro, o abracei por trás e beijei suas costas largas, ele alisou meus braços e se virou para mim, segurou meu rosto com as mãos e me beijou ternamente.