Capítulo 51

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Camila

2 dias depois...

Então o dia do meu julgamento chegou. As pessoas estavam organizando os preparativos para Natal, enquanto eu estou aqui me preparando para me deparar com o juiz mais conhecido do Rio. Por hoje eu estava adepta a atender um telefonema de Henrique, precisava ouvir sua voz mas aparentemente ele não ligou e nem parece que vai, afinal hoje é o grande dia. É o dia em que ele terá de atuar em seu cargo excepcional. Não o culpo, às vezes erramos por ver os fatos oblíquos da situação, ninguém diria que iríamos nos conhecer e nos apaixonar.

Sentada em minha penteadeira, ajeito meu cabelo em um coque baixo deixando apenas duas finas mechas caírem sobre meu rosto. Eu pensei em usar algo mais social para ir a um tribunal, mas após tantas escolhas preferi usar um preto formal bem comportado a altura dos joelhos de manga curta. Um sapato camurça preto daria conta do recado. Eu não estava ligando se estaria horrível, afinal quando eu entrar no presídio vou usar outro tipo de roupa que não as minhas.

Consecutivamente meus pais estariam lá e eu não sei muito como reagir sobre isso. Sentiria muita vergonha de vê-los novamente, não quero vê-los nessa situação em que eu me encontro, principalmente o meu pai. Eu sei que a culpa parcialmente é dele, mas eu aceitei também conviver com aquele troglodita.

Evito que as lágrimas desçam e destruam tudo que fiz, o make combinando com a roupa negra de velório. Passei mais algumas horas sentada na penteadeira quando a campainha ecoou no apartamento causando um eco profundo em meus ouvidos, a custo me levanto e caminho para a porta. Seguro a maçaneta e dou um longo suspiro antes de abri-la.

A partir do momento em que abro-a encontro o meu ases do amor, a minha vida, a minha paixão. Meu coração latejou de uma maneira lancinante, mal podia acreditar que mesmo este dia ele veio aqui me ver, isso podia colocá-lo em risco. Isso me causou um medo instantâneo, se a promessa de meses atrás se cumprisse? Não posso deixar.

Quando me posicionei e reuni todas as forças que tinha, Henrique colocou seu indicador em meus lábios impedindo que as palavras saíssem de minha boca, meu coração batia cada vez mais ao sentir o mero calor de seu dedo, minha pele formigava onde ele tocava, arrepios percorriam por todo meu corpo.

— Por favor, não diga nada! — pede ele, a voz séria porém rouca. — Não podia deixar de vê-la, acredite estou sofrendo muito com seu distanciamento...

Recuo levemente para trás afastando seu dedo de meus lábios e abro um sorriso amarelo.

— Henrique por mais que sua presença seja a melhor de toda a minha existência, eu não posso permitir mais sofrimento para mim, estamos sofrendo muito com tudo isso. — minto descaradamente.

— Não minta para mim, foi aquele maldito telefonema e as ameaças que vem sofrendo. Mas permita-me alertá-la, não vou permitir que nos separem assim! — replica ele.

— Mas eu preciso que se mantenha longe de mim! — imploro.

— Nunca farei isso. — afirma ele, convicto.

Ele deu um passo a frente e isso me deixou sem forças, por mais que não quisesse estava cedendo. Ele fechou a porta atrás de si, e me encarou com seus brilhantes olhos verdes profundos, não pude resistir e cai em seus braços. Nossos lábios grudaram como imãs, tão desesperados quanto uma abelha atrás de seu pólen. Ele me ergue em seu colo e com bastante cuidado caminha para o sofá que não ficava muito longe do hall de entrada do triplex. Ele me deitou delicadamente mo sofá ficando por cima de mim, aquela longa noite tornaria se repetir, eu precisava um pouco disso, admito. Me afastar dele não estava sendo muito fácil. Quero-o a todo instante, meus dedos apertam sua blusa social caramelizada e rapidamente ouso tirá-la, estava muito calor no Rio de Janeiro para estar com uma blusa de mangas longas. Minha parte íntima coçou e tornou-se úmida em questão de segundos, um fogo interno cresceu dentro de mim, incinerando tudo que via pela frente.

Quero-o na mesma intensidade que quero ter uma vida para ficar ao seu lado e mesmo assim isso não será possível. Ele desgrudou seus lábios dos meus e iniciou uma trilha de beijos sensuais de meu rosto até meus ombros, não quero que seu calor desapareça, estava tão desesperada por esse homem que não sabia o que sentir ou o que fazer. A minha vida apesar de ser uma merda, acaba tendo os melhores momentos.

Fecho meus olhos tentando sentir todas as emoções que se encontram aprisionadas dentro de mim. Algo sem comparação. Ele se levanta rapidamente e retira todas suas vestes uma por uma, seu sorriso malicioso me atiçava cada vez mais, ele me deixa louca. O desejo se tornou mais ávido a cada minuto, ele se debruçou sobre mim e tornou a me beijar, mas dessa vez foi um beijo de desejo, foi feroz que gostei da sensação, ele morde meu lábio inferior e desce novamente, em um movimento ágil ele rasga meu vestido fúnebre mantendo-me semi-nua, eu não estava com vergonha, me sentia até desinibida em sua presença. Minha patle íntima coçava e estremecia clamando por esse homem, após se livrar de todas as minhas vestimentas. Virou-me abruptamente de quatro, empino minha bunda suavemente para que ele tenha bom acesso.

Sem pensar duas vezes, ele alisa minha bunda, amaciando-a. Pegou algo prateado em formato quadricular e abriu com os dentes e colocou em seu membro. Penetrou-me devagar antes de aumentar seu ritmo.

Cada estocada era um gemido contido dentro da minha alma, algo que jamais pensei em ter, eu estava ardendo em chamas por esse homem. E mesmo com todos os nossos problemas ele estava ali, permaneceu ao meu lado de uma forma inacreditável para mim. É o homem que certamente me faria a mulher mais feliz do mundo.

Ele deu mais uma estocada, mais outra, outra e outra. Ele segurava firmemente meu quadril enquanto me penetrava, meus gemidos eram de puro prazer. Acho que só ele conseguiria me fazer plena e feliz, queria que tivessémos nos conhecido em outras circunstâncias, mas infelizmente a vida é injusta.

A cada estocada meu corpo ardia e rugia de prazer, algo esplendoroso, algo que necessitarei além dos tempos.

Henrique deu uma estocada profunda fazendo assim com que eu gritasse, ele me virou de lado e permaneceu em pé, eu nunca tinha experimentado outras formas de fazer amor, porém deixei que ele tomasse o controle da situação, novamente seu membro me preencheu de uma maneira gostosa e prazerosa, seu ritmo se tornou algo suave, mais eu queria...como antes. Ele suava e estava arfando. Ele segurava uma das minhas pernas e a outra estava dobrada, ele gemia ao mesmo que estocava dentro de mim, o clímax estava prestes a acontecer eu me descontrolei e ele me segurou mantendo-me no lugar, então ele estocou forte, e mais forte até que eu implorasse por mais ou estivesse completamente esgotada.

Minhas energias iam diminuindo enquanto ele estava aos 220Volts. Sentibum líquido espesso sair por minha parte ínitima permitindo melhor acesso lá dentro, eu não conseguia controlar apenas gemia e me entregava ao constante prazer.

Promotor Sedutor - Livro 3 - Trilogia FarcolandOnde histórias criam vida. Descubra agora