Capítulo 46

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Capítulo sem revisão

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Allan

Meddie foi embora as pressas dizendo que tinha algo a fazer e eu não precisava ser adivinho para sacar que aquilo era uma mentira descarada. Seja lá o que ela estava pensando em aprontar, eu não sei se queria saber sobe o que se tratava.

Tão surtada quanto Karla. Foi exatamente isso que disse a ela quando sentou-se ao meu lado e colou algo em meu braço. E juro, só não havia jogado longe aquele maldito aparelho porque estava no meio dos seus seios. E acho que não era um bom lugar para recuperar um aparelho de choque.

Não sei o que ela queria. Mas sei que estava me fazendo perguntas, e quando não gostava das resposta juntava os seios com os braços fazendo o aparelho me dar choques.

- Pare com isso. - Pedi, mas ganhei outro daqueles choquinhos como resposta. - Juro, que se você não parar eu vou colocar essas coisas na sua vagina. - Puxei os fios.

- AHH. - Resmungou. - Estava divertido.

- Claro que estava. - Puxei o aparelho dos seus seios e colei os adesivos em seu busto. - O que você e Meddie estavam falando?

- Festa de Halloween da cidade que vai... - Ela soltou um gritinho. - Certo, estávamos falando sobre aquelas coisas que estavam na cest... - Outro gritinho. - Que merda. Meddie me disse que eu deveria comemorar por ter perdido a virgindade, inferno. - Puxou o fio.

- Viu como é divertido? - Desliguei o aparelho e o coloquei em um dos cantos do sofá. Ninguém usaria aquela coisa tão cedo.

- Uma bela merda. - Fez bico tentando olhar o lugar em que havia levado os pequenos choques.

- Concordo. - Inclinei-me sobre ela e encostei meus lábios em sua pele.

- Era sério sobre a festa. - Ela puxou meus cabelos. - Eu gostaria de ir. Sabe, eu meio que gosto de Halloween.

- Seus cabelos já vivem na época o ano todo. - Dei meio sorriso.

- Você gostaria que eu tivesse os cabelos loiros? - Revirou os olhos.

- Não. Adoro seus cabelos coloridos. - Beijei sua bochecha. - Agora. Eu não gosto muito da ideia de te deixar sair por ai em publico. Não sabemos se nos seguiram...

- Sério? Isso não tem nada a ver com o fato de eu ser gostosa para um caralho? - Mostrou o corpo com as mãos.

- Obviamente isso em tudo a ver. - Bufei. - Mas qual é a possibilidade das pessoas começaram a achar que eu estou te mantendo em cativeiro se você não socializar? - Encolheu os ombros sem saber a resposta. - Acredito que altas. Isso chamaria muita atenção para nós, o que me causaria sérios problemas. Então talvez eu te deixe andar umas horas por ai.

- Você deixa? - Perguntou com deboche.

- O cara responsável pela sua segurança? Ele esta na duvida. O cara com que você esta dormindo? Não, ele não quer que você passe da porta. - Abri um sorriso falso e Karla me acertou um soco no peito. - Vou lembrar disso mocinha. - Segurei seu pulso. - De verdade Karla. - Beijei sua mão. - Só estou preocupado com você. Com essa situação em que se encontra. Podemos ir, mas não quero demorar.

Eu realmente não achava uma boa ideia uma festa, não na situação que estávamos. Qualquer um poderia ter nos seguidos até aquela cidade. Por mais que eu achasse improvável algo do tipo eu não poderia dizer que era impossível e deixar Karla comparecer em um local aberto com muitas pessoas, com muito barulho, o que poderia nos trazer problemas.

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