Capítulo sem revisão
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Karla estava a beira da piscina, usando apenas uma lingerie preta que seria o suficiente para querer comê-la bem ali mesmo, passado protetor no braços de um jeito desligado. Parecia estar ali no seu próprio mundinho. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo que balançava com o vento. Eu não sei como ela estava ali. A temperatura não era das mais agradáveis para estar seminua.
Seus olhos pararam em mim, e ela sorriu de um jeito cansado. Ela não estava dormindo muito bem. Dormia tarde e acordava muito cedo.
- Pode passar? - Apontou para as costas.
- Claro. - Sentei-me atrás dela. - Vai ficar doente. - Murmurei jogando um pouco de produto nas mãos.
- Só estou esperando a água aquecer. - Suspirou.
- Você não anda dormindo muito bem.
- Estou preocupada... Eu acho. - Mexeu os pés na água. - E uma sensação de ansiedade dentro do peito. Igual quando eu era criança e viaja para casa da minha avó nas férias. - Deu de ombros. - Achei que seu sono era pesado.
- Você coloca os pés embaixo das minhas pernas pra dormir, Karla. É meio impossível não perceber quando você esta indo dormir e quando esta levantando. - Ri. - Meio que fica um buraco.
- Você sentiu falta dos meus pezinhos. - Levantou os braços quase acertando minha cabeça.
- Você esconde as mãos embaixo do meu travesseiro também. - Desci os dedos pela sua espinha. - Ainda com dor lá em baixo?
- Na vagina? - Riu com gosto.
- É.
- Não, só está sensível. - Continuou a rir. - Muito sexo, pra muito pouco tempo. Vai passar.
- Seu corpo vai acostumar. - Murmurei.
- Primeiro fala coisas como "quero te comer bem aqui" e "quero gozar em você sem camisinha", mas não consegue dizer vagina? - Gargalhou.
- Vagina! - Revirei os olhos.
- Vi que arrumou o quarto enquanto eu estava na cozinha...
- Costume. - Ela soltou um resmungo que mais parecia um gato ronronando.
- Você tem algum defeito? - Virou-se para me olhar.
- Tenho. Muitos. Só questão de tempo. - Ri. - Por que acha que me expulsaram de casa?
- Você foi embora por que quis. - Acertou a mão em meu braço.
- Faculdade em outro estado. Fui obrigado a aprender a morar sozinho. Era diferente do colégio interno. Eu levava a roupa suja todo final de semana, sempre tinha comida pronta e a faculdade foi... diferente. Tive que me virar quando fui pra faculdade, e quando voltei pra cidade não deu certo continuar morando com minha mãe. Pelo menos sozinho as coisas funcionam do meu jeito. - Devolvi o fraco a Karla. - Mas as vezes sinto falta, da bagunça dos meus irmãos, principalmente. Não da minha mãe gritando feito uma louca tentando controlar quatro filhos.
- Mas não é tão ruim morar sem os pais, é? – Ela virou-se de frente para mim.
pegou a embalagem colocando um pouco de produto nas mãos e esfregou em meu braço.
- Tudo é questão de adaptação. - Jogou um pouco de produto nas mãos e esfregou meus braços. - Eu sempre fui muito bagunceiro. O Colégio militar ajudou, mas depois de um tempo sozinho eu nem sabia onde estava minha escova de dentes. Depois de um tempo eu entendi que se eu quisesse ter a casa organizada eu precisava organiza-la. E eu fui adaptando tudo ao meu ritmo e minha vida. - Karla passou mais um pouco de protetor em mim. - Quer parar.
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Lake Forest Academy
RomanceCorrer talvez seja a única forma de me manter viva. Que segredos ela guardava e por que estão atrás de mim? Eu não sei, sei que foi morta e talvez eu seja a próxima. Todos acreditam que eu saiba de algo, algo que está colocando a minha vida em perig...