11º capitulo (2)

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 publiquei mais cedo porque sou uma querida... e nao tenho vida, por isso tive que me distrair boa leitura! xx 

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    Saio da cozinha e subo as escadas a correr. Entro no meu quero, ou devo dizer no meu poço profundo, que se vai encher de pensamentos, fazendo-me afogar neles. Atiro-me para a cama, com as lagrimas ainda a caírem.

    Os mesmos “porquês” de apouco, permanecem na minha cabeça, mas agora eles são mais frágeis, mais vulneráveis… não soam a odio mas sim, ao desespero de encontrar, por entre as minhas lagrimas e o irreal que sinto, a sua resposta que devia ser: “porque isto é sonho”, mas isso não acontece a resposta que obtenho é…. Nenhuma, só apensas aquele “voz”, voz essa que eu pensava que nunca mais ia volta, a dizer-me “és uma idiota iludida” e o problema é que ela tem razão. Nunca me senti tão confusa, tão perdida, tão exposta ao mundo cruel…. Eu sou apenas uma criança, eu não pedi para o amar… será que é possível existir amor tao forte e será que isso é bom… quero cair num sonho profundo como a “Bela adormecida” e ser acordada pelo meu príncipe, e depois cair num desgosto por saber que quem me acordou não foi o Ashton. O problema é haver álcool no meio, que não me deixa culpado como deveria faze-lo, odia-lo como penso… o problema é amo-lo.

                                       #pov´s Calum#

    A Daisy corre pelas escadas e apercebo-me o porque da minha irmã estar desfeita em lagrimas, quando o Ashton vai ate a torneira e começa a esfregar o seu pescoço, limpando aquela marca como se fosse a salvação do seu mundo.

Mir- vamos ter com ela- ela diz a Melissa quase em lagrimas.

Eu- não! Vão dormir, eu trato do Ashton e depois vou falar com ela…

Mel- mas….

Eu- por favor, deixem-me ser eu a falar com ela, eu devo-lhe isso.

Mir- ok… nos vamos para o quarto.- elas subiram e eu andei até ao Ashton, pondo a minha mão no seu ombro.

Eu- é melhor ires embora, Ash. – ele vira-se para mim limpando com um pano a agua do seu pescoço.

Ash- diz-me que eu não a perdi.- olho para ele e acho que o meu olhar lhe disse tudo. Ele desvia o seu olhar para o chão.- mas eu amo-a.- ele diz baixo, mas eu consigo ouvir.

Eu- dá-lhe tempo…- ele olhar para mim com os olhos muito brilhantes, encolho os ombros, pois não sei se o que lhe disse se vai realizar.

Ash- até depois, Calum… ajuda-a e por favor faz com as suas lagrimas parem.- ele passa por mim e passado 1 minuto ouço a porta da rua a bater. Começo a andar ate ao quarto da minha irmã. Quando la chego ela esta deitada sobre a cama a olhar para o teto, com a cara molhada de lagrimas.

Daisy- sai daqui.

Eu- eu quero falar contigo…

Daisy- de que?- sento-me ao seu lado.

Eu- eu podia ter evitado esta situação.

Daisy- como?

Eu- devia ter ficado mais atento, eu devia-te isso.

Daisy- mas então, ainda bem que não o fizeste, senão iria demorar mais a perceber quem é o Ash.

Eu- não digas isso, ele ama-te!- ela levanta-se encarando-me.

Daisy- mas de que lado estas?  Ele disse-me que andou a beijar outras, ele disse… eu vi o batom. Por amor de deus, eu não vou ser parva o suficiente par acreditar que ele me ama… estou farta que me atirem areia para os olhos, eu preciso de ver como é o mundo, para aprender e para no futuro não cair em erros parvos, como estes.

The Daisy & The Daisy 2 ||  a. iOnde histórias criam vida. Descubra agora