Deitei-me e uma coisa não me saia da cabeça: porque que ele uniu as nossas mãos ao passar a estrela, e porque que disse que já tinha pedido o desejo nos mesmo segundo… ele está-me a por confusa, demais…
Deitei-me na cama e acabei por adormecer…
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“ A luz do sol acordou-me dos meus sonhos mais profundos. Estava deitada no peito do Ashton, e o seu braço estava por cima de mim. Sentei-me na cama fazendo-o acordar…
Eu- bom dia!
Ash- bom dia- ele sentou-se na cama e deu-me o nosso típico beijo matinal… encostou-se á cama- o que queres fazer hoje!?
Eu- podemos ir dar um passeio à praia…- preciso mesmo de descansar de todo o stress na faculdade. É o meu penúltimo ano tenho mesmo que me esforçar ate exaustão.
Ash- parece-me otimo, mas antes…. Anda ca- ele puxou-me para mais perto de si. Beijamo-nos e ele colocou as suas enormes mãos na minha cintura, fazendo-me deitar na cama com ele por cima de mim. Num beijo interminável ele começou a colar cada vez mais os nosso corpos. A sua boca deixou os meus lábios e passou para o meu pescoço…. apesar de já habitua ao seu toque arrepiei-me.
Eu- ash… é melhor irmos.- ele parou e olhou-me ainda em cima de mim.
Ash- tens a certeza!?- ele começou a mordiscar as orelhas…. O ash sabe perfeitamente aquilo que faz. Ohhh como eu adoro quando ele me faz isto, mas eu quero mesmo ir para a praia.
Eu- Ashton… eu quero mesmo ir para a praia…. Por favor… pára - ele parou e levantou-se.
Ash- deixamos isto para mais tarde- levantei-me e fiquei em frente a ele… pos-me em picos de pés para chegar ao seu ouvido.
Eu- pois deixamos…- depois de lhe ter dito os meus lábios colaram-se aos dele e num bejo rápido…
Ash- e melhor irmos para baixo.- eu virei-me e comecei a andar. Ia descer as escadas quando sinto um braços a volta na minha cintura… começa-mos a descer as escadas, e num estante o Ash começou me a fazer cócegas, quase que caímos os dois pelas escadas a baixo. Riamos feitos malucos e nisto apercebi-me que ele é a pessoa mais perfeita neste mundo… ”
- Daisy… Daisy anda! Vamos dar os parabéns ao Ash- a Mel acordava-me….. ohhh não tudo isto foi um sonho. O sonho mais perfeito que eu alguma vez já tive… afinal não, o desejo não tinha acontecido… afinal o desejo não se tinha realizado, continuava tudo igual… a minha aparência de mulher da faculdade deixou de existir, e cá estou eu, a miúda do básico com 14 anos…. Acordei agarrada aos lençóis em vez do Ash…. A vida é injusta!
Eu- odeio-te! Estava a ter um sonho lindo…
Mel- desculpa… era comigo não era!?
Eu- ahahah não.
Mel- wow que bom humor. Despacha-te, nós estamos la em baixo- elas saíram e eu comecei a vestir-me. Um top do Batman preto, curto mostrando a barriga com um no a frente, uma camisa vermelha ao xadrez preto e umas jeans também vermelhas, e como não pode faltar as minha all stares pretas. Já pronta sai do quarto e comecei a descer as escadas quando vejo a Debbie a correr para o Ashtona dar-lhe os parebens… estavam os dois abraçados e sei que pela cara do Ashton que estaja bastante feliz por a ver, feliz de mais até… mas não me interessa eu fui a primeira.
Comecei a descer as escadas mas o risinho irritante da Deborah chamou-se muita á atenção, não sei porque mas comecei a prestar atenção a conversa deles.
Ash- ahahaha sim foste a primeira a dar-me os parabéns.
Deborah- yayyy!- ohh como é que ele foi capaz… isto significa que ele não se lembrou-se de nada do que passamos ontem… a minha muisca, a nossa estrela… para ele aquilo não lhe disse nada, ele disse-me que não sei ia esquecer que eu fui a primeira… mas esqueceu. Posso estar a fazer uma tempestade num copo de agua, até posso dar a entender que estou a fazer uma birra de adolescente, mas ontem eu calei aquela “voz” irritante que me dizia que ele não me via mais que a irmã do Calum, e mais uma vez, feita parva, enchi-me de esperança… tenho para de me iludir e de crecer uma vez por todas. Agora até acho que nem amiga dele sou… cheguei-me a beira deles…
Eu- wow… ela foi a primeira!
Ash. Oh Daisy… desculpa…- eu não o deixei acabar virei costas e comecei a andar quando senti o meu braço a ser agarrado por alguém… sim é o Ashton.
Ash- Desculpa esqueci-me completamente de ontem!- ele disse aquilo a meio a rir-se… oh a sério? Ainda teve a coragem de me dizer aquilo!?
Eu- pois….
Ash- estás zangada por eu disse a debbie que ela foi a primeira?(com voz de gozo)- não, estou zangada porque tu te esqueces da linda noite de ontem a noite. Noite essas que me deram esperança, umas estúpidas e parvas esperanças….- ohh desculpa a serio! Mas não é nada de importante.
Eu- ah!? Olha sabes que mais… o problema não eu ter sido ou não primeira….
Ash- então?
Eu- esquece Ash! Nunca irás perceber. E já agora parabéns!- ele retirou o seu braço eu comecei a andar ate la fora. Sentei-me no chão encostada a uma árvore . Alguns minutos mais tarde o Mike apareceu…
mike- então minorca que fazes aqui!? O que se passa!?- ele sentou-se ao meu lado.
eu- não é nada de mais!
Mike- wow… o que se passa! Não disseste nada sobre o facto de eu te ter chamado minorca…
Eu- nada a sério!
Mike- sabes que eu te conheço desde pequena.
Eu-ai Mike não e nada! Só preciso estar cá fora.
Mike- tive uma ideia melhor… e que tal irmos passear pela floresta! Sei que te vai animar.
Eu- pode ser
Começamos a caminhar e eu cada vez caia mais no meu mundo… perdida nos meus pensamentos não reparei onde já estava… havia 2 árvores, cada árvore tinha um baloiço, também tinha um banco de jardim junto as árvores, e uma mesa com dois pequenos bancos que a acompanhava… o chão era coberto por relva e muitas, muitas flores silvestres… umas das minha flores preferidas… gostava de ser como elas, livre, nascidas pelo vento que as plantava na terra, e transmitem-me uma sensação desconhecida de rebeldia…
Observo o Michael que se senta no chão encostado ao banco. Caminho até ele e começo a brincar com a relva…
Mike-sabes que desabafar faz bem- olhei para ele mas não lhe respondi- va lá Daisy… odeio-te ver assim…- eu precisava mesmo de falar com alguém, e esse alguém e de certo o Michael….Mas eu não lhe posso contar que gosto do Ashton, ele nunca iria compreender e talvez se risse achando que era aquela fase das raparigas de gostarem de rapazes mais velhos, quem me dera que fosse uma simples fase… mas no entanto, ele é mais velho que eu… tive uma ideia…
Eu- Michael… imagina que tu tinhas 14 anos e te tinhas apaixonado por uma menina de 19 anos… sabes que não é certo vocês namorarem mas tu gostavas mesmo dela, e a cada minuto que passava o teu sentimento crescia…. O que farias!?
Mike- bem… é complicado. Acredito que se 2 pessoas gostarem uma da outra deviam de ficar juntas mesmo uma sendo menor e a outra já ser quase considerada um adulto… e mesmo com tabo que há sobre isso, irão conseguir ficar feliz…mas, se a tal menina não gostasse de mim, eu desistiria dela e passava para outra, já é uma luta demasiado difícil só devido as idades, imagina sendo um amor não correspondido…-tudo corria bem até ele me dizer a ultima parte… ele tem razão são duas batalha muito difíceis separadas, e juntas são uma guerra completa de 1 contra 1000…
Eu- e se tu não a conseguisses esquecer!?
Michael *passadas uns segundos*- não sei Daisy… dizem que o tempo cura tudo…
Eu- não, não cura- ficamos em silêncio os dois e eu encostei a minha cabeça ao ombro dele.
Mike- estas a passar por isso...? - ele olhou para mim e eu apenas lhe afirmei com a cabeça... a guerra pelo qual eu passo já acabou à muito tempo, mas agora eu luto comigo mesma, para o esquecer e para manter viva uma esperança já remota, mas a única coisa que consegui trazer disso são feridas que nunca sararão…
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ola flores!! desculpem se tiver muitos erros mas quando escrevi isto ja era tarde e pronto... espero te estejam a gostar, por eu tou a adorar escrever a fic... mas seria muto importante que comentesse, a serio, pfff é que eu nao sei bem se voces tao a gostar, ou se tenho alguem a ler a fic... bem fica ao vosso criterio.
ps- eu sei que o Ash foi mauzinho neste capitulo... mas ja sabem que quando algo mau acontece depois é
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The Daisy & The Daisy 2 || a. i
Hayran KurguA vida é um imprevisto onde a única certeza é que nada é certo, sendo o amor a melhor incerteza das nossas vidas.