Capítulo 5

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- Me solta. - Peço.

- Me perdoe Emi. - Pede Mark.

- Me solta. - Peço mais uma vez.

Mark continua com as braços em torno de mim. Ao mesmo tempo que o quero longe de mim, também o quero perto. Vá entender o que se passa em minha cabeça.

- Não quis ser grosseiro. - Mark me aperta ainda mais contra seu corpo.

- Vou pedir pela última vez. - Tento não deixar transparecer em minha voz, que estou afetada por seu abraço. - Me solte Mark.

Como ele não me dá ouvidos, piso em seu pé com toda força.

- Ai! - Mark grita alto, e começa a pular com um pé só.

- Te avisei para me soltar. - Digo irritada.

Estou sentindo falta de seus braços fortes em torno de mim, mas claro que não irei assumir isso.

- Eu mereci. - Diz fazendo uma careta. - Você qualquer hora vai acabar me matando. Vive me espancado.

- Você mereceu todas as vezes. - Dou de ombros.

Mark sorri fraco e me olha com ternura.

- Me perdoe por gritar com você. - Pede. - E por ter dito aquilo sobre Victor.

Mark caminha até mim e pego minha mão.

A sensação de suas mão quente sobre a minha é reconfortante. Seu toque me faz querer nunca mais ser liberta de seu aperto.

- Ok. - Digo apenas.

- Te peço perdão, e você só me diz Ok? - Pergunta.

- O que estava esperando? - Retruco.

- Pelo menos seja mas sensível.

Reviro os olhos e puxo minha mão de seu aperto.

- Está perdoado querido Mark. - Sorrio cínica. - Satisfeito?

- Não precisa ser sarcástica. - Revira os olhos.

Lhe dou as costas e me olho no espelho. Meus olhos estão inchados pelas lágrimas, e meus cabelos bagunçados.

Por que esse idiota não me disse que estou uma bagunça?

Ajeito meu cabelo no lugar, enquanto olho de relance para Mark pelo espelho.

- Quer sair para jantar comigo hoje? - Ele pergunta do nada.

- Tenho compromisso. - Digo.

- Deixa eu adivinhar. - Me olha com irritação. - Victor?

- Sim. - Me viro para Mark novamente. - Quem te contou?

Mark dá de ombros e estala a língua.

- Só ouvi por aí. - Diz.

- Com certeza foi o língua solta do Philip. - Sorrio zombeteira.

Caminho até a porta do banheiro, mas antes que possa sair, Mark segura meu braço.

- Então aceita sair comigo amanhã? - Pergunta.

- O que você está tramando Mark? - O encaro, mas é impossível decifrar seu olhar nesse momento. - Por que tanta insistência?

- É uma forma de lhe pedir perdão por minhas burradas. - Sorri fraco.

- Amanhã também irei jantar com Victor. - Digo. - Pode ficar para outro dia?

Mark tenta esconder sua frustação, mas pelo jeito não está conseguindo.

- Está namorando com ele? - Pergunta irritado.

Um Cafajeste Irresistível (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora