- Me solta. - Peço.
- Me perdoe Emi. - Pede Mark.
- Me solta. - Peço mais uma vez.
Mark continua com as braços em torno de mim. Ao mesmo tempo que o quero longe de mim, também o quero perto. Vá entender o que se passa em minha cabeça.
- Não quis ser grosseiro. - Mark me aperta ainda mais contra seu corpo.
- Vou pedir pela última vez. - Tento não deixar transparecer em minha voz, que estou afetada por seu abraço. - Me solte Mark.
Como ele não me dá ouvidos, piso em seu pé com toda força.
- Ai! - Mark grita alto, e começa a pular com um pé só.
- Te avisei para me soltar. - Digo irritada.
Estou sentindo falta de seus braços fortes em torno de mim, mas claro que não irei assumir isso.
- Eu mereci. - Diz fazendo uma careta. - Você qualquer hora vai acabar me matando. Vive me espancado.
- Você mereceu todas as vezes. - Dou de ombros.
Mark sorri fraco e me olha com ternura.
- Me perdoe por gritar com você. - Pede. - E por ter dito aquilo sobre Victor.
Mark caminha até mim e pego minha mão.
A sensação de suas mão quente sobre a minha é reconfortante. Seu toque me faz querer nunca mais ser liberta de seu aperto.
- Ok. - Digo apenas.
- Te peço perdão, e você só me diz Ok? - Pergunta.
- O que estava esperando? - Retruco.
- Pelo menos seja mas sensível.
Reviro os olhos e puxo minha mão de seu aperto.
- Está perdoado querido Mark. - Sorrio cínica. - Satisfeito?
- Não precisa ser sarcástica. - Revira os olhos.
Lhe dou as costas e me olho no espelho. Meus olhos estão inchados pelas lágrimas, e meus cabelos bagunçados.
Por que esse idiota não me disse que estou uma bagunça?
Ajeito meu cabelo no lugar, enquanto olho de relance para Mark pelo espelho.
- Quer sair para jantar comigo hoje? - Ele pergunta do nada.
- Tenho compromisso. - Digo.
- Deixa eu adivinhar. - Me olha com irritação. - Victor?
- Sim. - Me viro para Mark novamente. - Quem te contou?
Mark dá de ombros e estala a língua.
- Só ouvi por aí. - Diz.
- Com certeza foi o língua solta do Philip. - Sorrio zombeteira.
Caminho até a porta do banheiro, mas antes que possa sair, Mark segura meu braço.
- Então aceita sair comigo amanhã? - Pergunta.
- O que você está tramando Mark? - O encaro, mas é impossível decifrar seu olhar nesse momento. - Por que tanta insistência?
- É uma forma de lhe pedir perdão por minhas burradas. - Sorri fraco.
- Amanhã também irei jantar com Victor. - Digo. - Pode ficar para outro dia?
Mark tenta esconder sua frustação, mas pelo jeito não está conseguindo.
- Está namorando com ele? - Pergunta irritado.
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Um Cafajeste Irresistível (Livro 3)
RomanceSérie Rendidos - Livro 3 Mark é um cafajeste assumido, mas tudo muda quando ele vê Emília pela primeira vez. Ele sabe que deve manter distância, pois Emília é uma doce e ingênua garota. Mas seu desejo mais profundo é tela-la em seus braços pelo meno...