Capítulo 51

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Dois meses depois

- Amor estamos atrasados. - Mark fala pela milésima vez.

- Já estou quase pronta. - Digo colocando minhas roupa.

- Mulheres. - Ele bufa frustrado.

Reviro os olhos e continuo me arrumando. Quanto mais Mark me coloca sob pressão, mais eu demoro para me arrumar.

- Amarre por favor. - Viro as costas para Mark amarrar uma fita atrás da blusinha.

Ele passa a mão por minhas costas, e me dá um beijo demorado na parte nua.

- Estamos atrasados. - Falo quando Mark continua a beijar minhas costas.

- Não posso beijar minha mulher? - Ele pergunta.

- Pode sim. - Sorrio abertamente. - Mas agora estamos atrasados.

Mark da o nó na fita, em seguida coloca meu cabelo para trás.

- Agora estou pronta. - Falo.

- Vou pegar Hugo. - Ele diz indo em direção ao berço.

Pego o presente do Harry e minha bolsa que estão sobre a cama, e saio do quarto com Mark em meu encalço, com Hugo nos braços.

Hoje é o aniversário do Harry. Ele está completando seis anos de idade, com muita saúde graças a Deus. Meu pai decidiu fazer uma festinha para ele, para comemorar seu dia.

Estamos cada vez mais próximos, e isso está me deixando imensamente feliz. É óbvio que foi meio estranho no começo, mas já me acostumei com a idéia do meu pai estar vivo, e eu ter um irmão.

Ainda fico esperando o momento em que vou acordar, e descobrir que tudo não passou de um sonho. Mas tenho medo do que Teresa fará. Ela está muito quieta, e quando ela fica assim, quer dizer que está tramando alguma coisa.

Ela provavelmente está nos observando a espreita, e com toda certeza já deve saber que meu pai está vivo, então ela fará o possível para infernizar a vida de todos.

- Você está bem amor? - Mark pergunta.

- Só estou pensando. - Sorrio fraco.

- Não pense muito. - Ele me dá um beijo no rosto. - Teresa não merece que você fique se preocupando com ela.

É impressionante como sou tão transparente para Mark. Ele sempre sabe no que estou pesando, sem eu abrir a boca.

- Só tenho medo do que ela fará. - Abro a porta do carro e me sento no banco.

Mark abre a porta traseira, e coloca Hugo em sua cadeirinha, e fecha a porta. Dá a volta no carro, abre a porta do motorista e se senta fechando-a em seguida.

- Vai ficar tudo bem amor. - Ele tenta me tranquilizar.

- Só estou com uma sensação ruim. - Passo as mãos por meu rosto.

- Nada de pensamentos pessimistas. - Ele fala. - Hoje é dia de comemoração. Então esqueça aquele mulher.

- Você tem razão. - Sorrio fraco.

Mark deixa um rápido beijo em minha mão, em seguida dá a partida no carro.

A sensação ruim continua persistindo, mas não digo nada para Mark. Não quero preocupa-lo, então me mantenho em silêncio, observando as ruas movimentadas de Nova York.

🌻

- Amor? - Mark me chama.

- Oi?

Um Cafajeste Irresistível (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora