Capítulo 7

42.6K 3.8K 407
                                    

Fico assustada ao acordar em um quarto que não é o meu.

Passo meus olhos em volta e observo o ambiente.

- Onde estou? - Pergunto baixinho.

Sinto um gelo em minhas pernas. O que me faz olhar para baixo e dar de cara com minhas pernas nuas.

- Onde estão minhas roupas? - Vejo que estou vestida com apenas uma camiseta.

Me lembro do ocorrido no jantar com Victor, e Mark me carregando até o carro. Depois apaguei.

- Até que enfim acordou. - Diz Mark ao entrar no quarto.

- Onde estou? - Pergunto.

- Em meu apartamento. - Diz.

- Onde estão minhas roupas? - Pergunto com medo da reposta.

Mark dá de ombros e caminha até a cama.

- Tive que tirar de você. - Sorri de canto. - Depois que vomitou em mim e em si mesma.

- Você tirou minhas roupas?! - Grito com ele. - Está louco?

- Preferia ficar toda vomitada? - Revira os olhos.

- Preferia que você não estivesse acabado com minha noite. - Retruco irritada.

Respiro aliviada quando percebo que ainda estou com minhas roupas íntimas.

- Não precisa ficar preocupada. - Diz se sentando na beirada da cama. - Não olhei nada.

- Me trocou com uma venda? - Reviro os olhos.

- Está bem. - Levanta as mãos em sinal de rendição. - Posso ter olhado só um pouquinho.

- Seu tarado! - Grito alto e começo a jogar os travesseiros em Mark.

Ele se levanta e desvia da chuva de travesseiros que logo acaba.

- Se acalme mulher. - Pede ofegante. - Estava apenas brincando com você.

Passo a mão por meu cabelo para ajeita-lo no lugar, e suspiro frustrada.

O olhar de Mark desce por meu corpo e para em minhas coxas.

Olho para baixo e percebo que a camiseta subiu e está exibindo minha calcinha de moranguinhos.

Infantil? Eu sei, mas pouco me importo.

- Pare de olhar para minha calcinha de criança. - Puxo a camiseta para baixo novamente.

- Incrível como você fica sexy até nessa coisa horrorosa. - Mark gargalha alto.

Quem ele pensa que é para falar mal da minha calcinha mas confortável?

- Pare de rir. - O fusilo com o olhar.

- Tudo bem. - Levanta a mão. - Mas que é horrível isso é, não tem como negar. Parece da coleção de calcinhas da Shopia.

Me levanto depressa da cama e começo a caminhar até a porta que Mark entrou.

- Onde você vai? - Mark vem atrás de mim.

- Vou embora. - Resmungo. - Não tenho que ficar aqui ouvindo desafaro.

Mark segura meu braço me impedindo de sair do quarto.

- Vai sair na rua vestida apenas com minha camiseta? - Pergunta.

- Se esse for o sacrifício que terei que fazer para não ficar olhando para sua cara, irei sim. - Digo ríspida.

- Desculpe. - Pede sorrindo fraco. - Prometo não tocar mas no assunto de calcinhas.

Seu sorriso é zombeteiro, mas ele não diz nada, e fica esperando minha resposta.

Um Cafajeste Irresistível (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora