Capítulo 47

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Beth

Um choro baixinho me acorda, há muito tempo não tenho mais pesadelos, nunca mais acordei em lugares estranhos e nem me perdi no escuro das minhas inseguranças, tudo isso foi sido substituído por uma risada gostosa de bebê e um braço forte segurando minha cintura.

- Eu vou – Nicolas fala, beija minha cabeça e sai da cama. Anda com toda a sua beleza apenas de cueca boxer preta, seus músculos dançam na minha frente e preciso morder o lábio para segurar a vontade de pular em seu colo.

Logo que voltei fui morar com ele no apartamento que dividia com Lucas, mas eu queria uma casa nossa. Completei 18 anos e tive acesso ao dinheiro que meus pais deixaram pra mim. Quando se é uma adolescente sem responsabilidades 100 mil parece ser um valor absurdo, no caso de uma mãe, 100 mil não é praticamente nada. Encontramos um apartamento legal e alugamos, compramos um carro para facilitar a locomoção com o bebê, mobiliamos a casa e guardamos um pouco. Mas a minha maior alegria é ter o meu lar com o cara mais maravilhoso do mundo e um bebê saudável.

Depois de um tempo ele volta e deita novamente ao meu lado.

- Ele estava procurando a chupeta – Me volto para Nicolas e afago os seus cabelos.

- Pedrinho vai ser viciado em chupeta por sua causa – Falo referindo-me ao fato de que Nicolas insistiu em fazer nosso pequeno Pedro se acostumar com a chupeta pra dormir mais e não chorar tanto.

- É só tirarmos antes de ele completar dois anos. Vai dar tudo certo, Lucas me garantiu isso – Não controlo a minha risada ao lembrar-me de como Lucas engoliu todos os livros sobre bebês e fez com que Arthur o acompanhasse em cursos de cuidados de bebês.

Olho fixamente para Nicolas e sinto todo o meu corpo ferver, me aproximo dele passando a mão pelo seu peito nu, de imediato ele sorri e sua respiração aumenta.

- Beth! – Ele fala com a voz entrecortada, passo a mão pelo seu abdome rígido – O que você está pensando?

- Estou pensando – Aproximo a minha boca da sua – Que o meu resguardo acabou – Molho os lábios – Que desde que eu voltei estava com uma barriga enorme e um corte na perna que prejudicava os meus movimentos.

- Sei – Sua respiração falha e sinto a excitação pairando sobre nós. Beijo levemente seus lábios e suas mãos sobem pelas minhas costas, até a minha nuca e voltam até a base da minha coluna.

- Eu estava com medo de te machucar – Ele fala ofegante, visivelmente excitado.

- Eu sei – Rapidamente me levanto e passo minhas pernas sobre a cintura dele, montando sobre Nicolas, ele trava o maxilar e crava seus dedos na minha cintura, fazendo meu corpo todo tremer.

- Ah Beth, você tá me deixando louco – Puxo minha camisola pela cabeça e a única coisa que nos separa são nossas roupas intimas.

- Nós ficamos juntos por pouco tempo – Falo deitando sobre ele pressionando meus seios nus ao seu peito - Quero muito fazer amor com você, por favor, estou sonhando com isso a tanto tempo.

Que delicia – Ele me puxa para um beijo quente - Sonhos eróticos. Não precisa implorar amor, estou maluco pra ter você a tanto tempo que já estava perdendo o controle, os beijos e as caricias não estavam mais suprindo o desejo que sinto por você – Ele fala mudando de posição fazendo com que minhas costas pressionem o colchão. Seu corpo é quente contra o meu, a sensação de ter Nicolas tão próximo de mim sempre me levou as alturas, é como se pulsos magnéticos percorressem todo o meu corpo. Seu beijo é mais profundo, sinto o desejo, a necessidade em seus movimentos, tanto ele quanto eu estamos nos perdendo em tantas sensações. Ele separa nossos lábios e desce beijando toda a lateral do meu corpo me fazendo tremer, com a mão acariciando meus seios Nicolas faz minha respiração ficar ofegante.

- Eles estão maiores do que antes – Perco a noção de como falar, meu corpo todo está latejando, ele continua descendo os lábios e com delicadeza passa as mãos pelo interior das minhas coxas fazendo com que eu separe as pernas. Minha cabeça para de raciocinar, sou apenas reflexo do meu desejo. Sinto sua língua percorrer a extensão da minha cicatriz na parte interior da coxa.

- Essa cicatriz sempre vai me fazer lembrar de como eu sou o homem mais sortudo do mundo, porque a minha mulher é doce – Ele me beija novamente, enquanto puxa minha calcinha para baixo, mantem os lábios na minha cicatriz – É corajosa – Mais beijos, seus dedos começam a me acariciar – Sexy. Simplesmente perfeita pra mim. A mulher da minha vida.

No alto da colina - Série Perfeição Livro 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora