🔒🙊Segredos🙊🔒: Como um Sopro de Verão

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Escrito por: Vitória Holanda
vihholanda
Para: Breno Blanco150

Como um sopro de verão

Finalmente eu havia conseguido.Meu primero emprego, em uma lanchonete perto do centro do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, agora seria incrível para mim. Para uma garota vinda do interior do Ceará, só para fazer uma melhor faculdade de letras, eu estava até bem. Finalmente achei um emprego que não ficava tão longe do meu quartinho e perto da faculdade, onde eu poderia pagar sem atrasar nenhuma parcela. Estava tudo bem, ligaria para minha mãe a noite e contaria meu feito.

Agora tudo iria dar certo finalmente.

Peguei um ônibus até onde eu moro e ao chegar subi o lance enorme de escadas, ao entrar no meu pequeno cômodo, vi o como meu lar era simples, com três vãos, uma sala , uma cozinha e um quarto com um pequeno banheiro. Era modesta, mas era um teto para morar.

-Dona Débora? - Alguém batia na porta.

Ao abrir vi que era a minha simpática vizinha da casa a minha frente. A velha senhora já com sua idade avançada me deu um belo sorriso.

Dona Maria, vamos entre.

Ela entrou e vi que em suas mãos havia um recipiente onde emanava um ótimo cheiro .

Aqui filha para você! - Ela me entregou o recipiente - Sei como é difícil começar em um lugar novo e uma comida caseira pode melhorar o ânimo.

Eu a abracei e agradeci pela a comida acabei a convidando para se juntar a mim , mas ela recusou alegando que logo iria fazer seus exames de rotina.

A tarde se passou e eu só estudava e lia umas páginas de um livro novo que comprei quando havia chegado na cidade.

A noite chegou e com ela uma barulheira sem fim nos arredores do prédio. Acabei por ligar para minha mãe, para ela não se preocupar.

-Mainha? Tá aí?

- Filha , porque não ligou mais cedo?

- Dona Gertrudes te acalma eu tenho boas novas. Consegui um emprego em uma lanchonete aqui e até perto da faculdade. Tá tudo dando certo mãe. - Disse Alegre.

- Ô minha filha amada , meu pequeno orgulho, graças a minha santa tudo deu certo. - Alegrou - se minha mãe.

Falarmos por alguns minutos. E depois jantei um macarrão instantâneo e fui dormir no meu simples colchão.

Mais dia começava, eu iria trabalhar de manhã e à tarde e a noite iria para faculdade. Meu primeiro dia em ambos.

Resumindo, na lanchonete foi até melhor do que eu imaginava, as pessoas não eram tão agradáveis e algumas riam do meu sotaque do interior do nordeste, mas eu iria receber no final da semana, então eu fingia não ouvir. As cinco em ponto peguei o ônibus lotado até onde moro. Ao chegar tomei um banho rápido, vestir uma calça jeans azul, uma camisa rosa e minha bolsa com todo o meu material.

Sai com pressa e sentia a ansiedade presente em mim. Peguei mais um ônibus e desci na porta da facul, respirei fundo e passei pelos portões assim como muitos alunos.

Eu admirei tudo, até mesmo a grama alto do campos.

Fui direto a minha sala, sabia por que ao me matricular, tive o interesse de saber logo onde era. Pelo visto eu era a primeira a chegar, me sentei na primeira cadeira .

Agora, mas alguém entrava. Um homem alto, com um semblante triste, tinha ombros largos, e seu cabelo castanho era grande e sedoso, ele ao se sentar fez um coque "samurai " e colocou os fones de ouvido.

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