💘💝Dia dos Namorados💘💝 : Chernobyl

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Escrito por: Davi
Para: Iuri

-Nikolai, para de correr! -Gritou uma jovem sendo segurada por um jovem.
-Chegamos. -Disse ele observando um pano estendido ao chão com uma cesta lotada de comida.
-Piquenique, nesse horário? -Disse ela olhando para o céu escuro.
-Eu trabalho, é o único horário que eu e você tínhamos, Irina. -Disse ele olhando para o rosto claro e os cabelos pretos dela.
-Uma hora da manhã? E porque perto dessa usina assustadora? -Perguntou ela olhando para o prédio gigante que estava há poucos metros dividido apenas por uma grade.
-Senta aqui. -Disse ele sentando no chão por cima do pano e batendo a mão no local ao lado dele: -E aqui porque ninguém vai nos incomodar.
-Ai, se meu pai souber ele te mata. -Avisou ela sentando junto a ele.
-Ele está dormindo, não se preocupe. -Disse ele sorrindo: -E eu fiz Blini para você. -Disse ele mostrando na cesta.
-Com geleia? -Disse ela sorrindo: -Te amo.
-Te amo. -Sorriu: -Vamos comer?
Após comerem começaram beijos simplórios no meio daquela noite, tais beijos foram aumentando a quantidade e a intensidade, sem ao menos perceberem já estavam sem suas camisas e acariciando um a outro, em poucos minutos já estavam ambos nus deliciando um do corpo do outro, até pararem, após ouvirem uma explosão. Espantados levantaram correndo e enquanto ela gritava, ele disse:
-Se veste, foi um dos reatores.
-Isso é ruim? -Disse ela pegando sua camisa florida e seu sutiã e colocando-o.
-Sim, uma merda. -Disse ele correndo colocando sua camisa, ao mesmo tempo que olha a fumaça do incêndio causado pela explosão.
Ao se vestirem, correram para a cidade Pripyat, ao chegarem no local observaram o transtorno que acontecia, gritos, carros, bombeiros, choro e de tudo um pouco, ele correu para deixa-la em sua casa e correu para a sua, a procura de seu pai.
Ao chegar sentiu o abraço de sua mãe, forte e triste ao mesmo tempo:
-Cadê o pai? -Perguntou ele olhando para toda a sua casa.
-Estava trabalhando na usina. -Disse ela ao choro.
-Encontraram ele? -Perguntou ele preocupado.
-Não. -Disse ela sentando-se em uma cadeira, onde ficou a noite inteira.
Após horas de aflição, militares solicitaram que todos os cidadão evacuassem a cidade, haviam boatos de diversas mortes e diversas pessoas estavam nos hospitais, após sua família sair de sua casa e preocupado com Irina desviou do caminho e correu para a casa dela, observou que estava vazia, policias estavam na redondeza verificando a existência de pessoas na rua:
-Senhor saberia me informar, onde foram os moradores dessa casa?
-Não, mas alguns moradores dessa rua foram enviados ao hospital ou saíram da cidade. -Informou o Militar: -O senhor poderia fazer o mesmo. -Solicitou no final.
Preocupado correu diretamente para o hospital, observou a correria das pessoas, além da fumaça que não sanava na usina, sabia do risco daquela explosão, além de que já tinha certeza da morte do seu pai, mas não parava de pensar no risco em que havia colocando Irina ao levar ela para aquele local, ao adentrar no hospital observou corpos de crianças, roupas com sangue, pessoas em prantos e correndo por aquele hospital todo, apenas parou quando viu a camisa florida manchada de vomito e sangue, e olhou para quem estava segurando, era a mãe de sua amada que estava em prantos segurando a blusa, com lagrimas rolando em seu rosto, simplesmente retornou para a saída do hospital e foi procurar sua família.

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O Grupo DLB e a Adm Katlin
KatlinCarolineAS
Agradecem a participação de Davi na atividade recreativa.
Todos os credito da história ao escritor.

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