Depois que seu irmão supostamente morreu, Lorenzo só pensa em vingança. Ele não se importa mais com o Perverse Killers, muito menos com Kananda. Ele a culpa pelo que aconteceu com Gabriel e quer esquecer que um dia sentiu algo por Fire.
E tudo o que...
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Um ano atrás.
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— SE VOCÊ PUDESSEfugir, fugiria? — Perguntei, acariciando seus cabelos.
Scott suspirou. Era noite, então estávamos em seu quarto conversando sobre nossas vidas. Sobre as malditas cicatrizes que adornavam nossas peles como lembretes de que existiam pessoas ruins no mundo.
E que nós éramos obrigados a ser também. Não por escolha, mas por consequências de terceiros.
— Acredito que sim. E você?
— Sem pensar duas vezes. — Sorri.
Scott sorriu também, depois fechou os olhos e quase que imediatamente começou a dormir. Eu admirava essa virtude de dormir rápido — como se não houvessem problemas para se preocupar. Eu não era uma dessas pessoas.
Beijei sua bochecha e fui para o meu quarto.
Não era bom dar munição a Sadrack, caso ele fosse procurar o filho no quarto. Ou até mesmo Aaron. Por isso, deixei-o. Provavelmente passaria mais uma noite insone.
Eu amei três pessoas em toda a minha existência, acredito.
Juliette, minha irmã. Caren, a assassina com quem tive um filho natimorto. E Scott. Ninguém mais merecia meu amor.
Ninguém.
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Tempos atuais.
Encarei a tela do celular por mais meio segundo até atender a chamada de Sadrack.
