Depois que seu irmão supostamente morreu, Lorenzo só pensa em vingança. Ele não se importa mais com o Perverse Killers, muito menos com Kananda. Ele a culpa pelo que aconteceu com Gabriel e quer esquecer que um dia sentiu algo por Fire.
E tudo o que...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sentei na cama e olhei através da janela do apartamento. O quão insano era ficar com uma garota na cabeça, apenas de tê-la visto uma vez? Não sabendo nada sobre seus gostos e ações? Ou como ela era. Não sabia dizer, mas... Cristina, a amiga de Kananda, teve esse efeito em mim.
Provavelmente era a falta de sexo. Não sei.
Talvez fosse essa cidade maldita mexendo com meus nervos e a minha cabeça.
Encarei seu número do celular, sabendo que aquilo tinha sido uma péssima ideia. Sério. Pedir para uma amiga o número da outra? Parecendo um adolescente? Como você é idiota. Ela era uma garota, enquanto eu... era muito mais velho.
Bem... fechei os olhos e apertei o botão para chamar. Não atenda. Não atenda. Não atenda...
— Alô? — Sua voz soou confusa.
Não tinha mais como voltar atrás.
— Cristina Evans?
Ela fez uma pausa.
— Sim. Quem é?
Então...
— O delegado, Dharck Petkov. Lembra?
Será que ela agiria como se eu estivesse ultrapassando muito os limites? Bem, eu estava, não é? Pegar seu número com sua amiga, para chamá-la para fazer algo... Nossa, agora estava caindo a real de que aquilo era uma bobagem.
Era errado. E se eu desligasse imediatamente? Seria muito ruim?
— Lembro. — sussurrou baixinho e pigarreou em seguida. — Hm, tenho que prestar depoimento ou algo do tipo? — Perguntou, hesitante.
Depoimento?
Fui até a escrivaninha e sentei, dando tempo para desistir de qualquer idiotice. Ora, bolas, eu era um delegado federal, não podia sair assim, convidando meninas para dar uma volta. O que você diria, meu irmão? Algo como: "Está esperando o quê, Dharck? A vida é uma só. Aproveite."
Resolvi seguir o conselho. Coloquei um pé sobre a mesa.
