TRINTA E OITO| *NOT*

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ABRI OS OLHOS.

E imediatamente me arrependi.

A dor em meus músculos era gritante. Onde estava?

O teto era pintado de cinza e tinha algumas rachaduras. O colchão de solteiro era duro e quando virei a cabeça, constatei que no lugar da porta, havia grades. Grades?! Ah... estava na cadeia? Tão silenciosa e úmida assim?

Meu coração acelerou ainda mais. O que estava acontecendo? Não conseguia lembrar de nada. O que descobriram para me incriminar? Eu fui presa, certo?

Ouvi passos pesados quebrando o silêncio. Com cuidado, sentei, sentindo como se meu cérebro escorregasse para o lugar lentamente. Uma tontura me dominou e agradeci por estar sentada, e não de pé. Segurei um gemido de dor e fiz uma careta.

Por que meu rosto estava latejando? Por que minhas costas queimavam?

Levantei o rosto no mesmo momento que ele se apoiou na grade. Sadrack.

— Jesus Cristo — não consegui segurar a surpresa.

Ouvi a risada cansada.

— Não, não chego a tanto. Somente Sadrack Hall.

Encostei as costas na parede gelada e deixei que meu coração batesse com medo, muito medo. Como tinha ido parar ali? As peças começaram a encaixar devagar. Lembrava de estar na universidade, então escutar um estouro e mais nada.

O mais importante agora, era descobrir o que estava fazendo ali... presa.

O que Sadrack planejava? O recado daquele garoto na praia voltou depressa em minha mente. Ele queria me matar, provavelmente para mostrar a Enzo que... Mas ele estava morto, então Sadrack perderia seu tempo.

Minhas mãos tremiam visivelmente e conseguia escutar a cadência descontrolada do sangue pulsando em meus ouvidos.

— O que você quer? — Minha voz saiu digna de um miado.

Sadrack alisou as barras cinzentas.

— Você não imagina quem é, pequena.

Death | Vol. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora