CINQUENTA E DOIS | *SECOND CHANCE*

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ERA TUDO TÃO novo.

Todas as informações se embolavam em meu cérebro como uma teia de aranha.

Enquanto assistia Lorenzo sair do quarto como um furacão, permiti que minha cabeça descansasse no travesseiro. As lágrimas escorreram livremente por meu rosto. Meu coração parecia estar querendo ir até ele. Pedir para que não fosse.

Para que voltasse.

Estava chorando por descobrir que ele estava vivo, que estava grávida dele e que estava vendo-o ir embora, porque mandei. Porém, todos os meus problemas amorosos poderiam ser esquecidos quando o médico idoso me disse que estava grávida.

Meu Deus. Com dezoito anos, grávida. Minha avó me mataria, com certeza. Isso se já não estivesse me procurando loucamente pelos necrotérios da cidade. Tadinha. Ela ficou sem nenhuma notícia da minha parte por dias.

Tudo aconteceu depois daquela explosão. Se ela tivesse ligado os pontos, deveria estar desesperada, batendo nos hospitais também. Comecei a pensar em Enzo novamente.

Ele será um bom pai para o meu filho? Deus me livre, se fosse parecido com Sadrack. Mas, pensando bem e conhecendo um pouco de Lorenzo, ele não era parecido em nada com o meu pai. Aliás, será que ele tinha escapado?

Não recebi nenhuma notícia sobre Sadrack. Como um pai pode tentar matar a filha? Por que Sadrack não poderia ser parecido com o irmão, uma pessoa tão boa? Se fosse metade do que Pietro era, eu gostaria de tê-lo como pai.

Mas os sonhos raramente se tornavam realidade, quando empregados em uma pessoa.

Por isso, o desgraçado nunca participaria da minha vida. Nunca deixaria chegar perto mais uma vez. Eu colocaria Dharck atrás dele, daria meu depoimento e nem que preciso fosse para proteger meu filho, atiraria em sua cara.

Ouvi três batidas na porta antes da cabeça de Cristina penetrar meu campo de visão.

— Posso entrar?

Consegui sorrir.

— Não precisa nem perguntar, Cris. Venha.

Ela fechou a porta atrás de si e colocou as mãos nos bolsos da calça preta.

Death | Vol. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora