Aposta - £ (Helena)

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ACORDEI COM O CORAÇÃO aos pulos, sentindo braços a minha volta

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ACORDEI COM O CORAÇÃO aos pulos, sentindo braços a minha volta. Imediatamente levantei assustada. Era somente Jason. Cutuquei-o na altura das costelas e vi seus olhos se abrirem, preguiçosos, para mim.

— O que está fazendo aqui? – perguntei coçando as têmporas.

Olhei no relógio na beirada da cama e constatei que ainda estava muito cedo para sequer pensar em levantar, mas o pesadelo que tivera ainda se encontrava impregnado em minha cabeça.

Ele se espreguiçou em minha cama, tomando praticamente todo o espaço dela e se virou para mim.

— Você estava tendo pesadelos e pediu para Polux ir embora, dizendo que queria ficar sozinha.

Levantei a mão o fazendo se calar.

— Polux estava aqui?

Ele assentiu debilmente.

— Sim.

— Jason... – chamei-o. – eu não me lembro de ter o mandado embora.

Jason se levantou de minha cama e bocejou tentando livrar o corpo do sono que sentia. De maneira alguma o deixaria dormir novamente. Era agora ou nunca.

— Você leu o livro que eu te emprestei? – perguntei curiosa.

— Sim. Ele é fantasioso demais.

Mordisquei os lábios hesitando em lhe falar algo mais.

— Ele não é fantasioso, Jay. Ele é a minha realidade.

Percebi que ele pareceu estancar no lugar, e um aviso vermelho neon dentro de minha cabeça berrava: Cuidado!

— Eu trabalho com isso.

— Escrevendo coisas sobre Polux? É por isso que você está noiva dele?

Bufei.

— Será que todo mundo pode parar de falar essa palavra? Está me deixando mais nervosa ainda!

Jason pegou minha mão e apontou para meu dedo.

— Se isso não significa que você está comprometida com alguém, então realmente não sei o que é.

Me encolhi quando ele largou minha mão sem ao menos se preocupar se tinha me machucado.

— E pare de fugir do assunto! Você caça criaturas, ok, eu já saquei isso quando encontrei isso daqui no chão da sala! – Jason gritou segurando minha arma com as mãos, cuidadosamente.

Ele jogou-a na cama e disse:

— Deveria ter me dito antes.

Abracei meu corpo.

— Eu fiquei com medo de você fugir.

Ele riu sarcástico.

— Você é a única pessoa que eu tenho no mundo, Helena. Vou ser um chiclete no seu sapato por um bom tempo.

A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora