Capítulo 39

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Quem estava na porta era Gregg.
- O que vocês estão fazendo aqui? Como conseguiram o acesso a essa área restrita?
- Gregg, eu posso explicar. Descobri há alguns dias que minha mãe está em perigo no Brasil. Ela possivelmente irá morrer. Não posso ficar aqui e deixá-la morrer.
- Entendo. O que isso tem a ver com vocês nessa sala? Vocês deveriam estar na festa.
- Estávamos planejando uma fuga. Vamos voltar ao Brasil. Não podemos fugir sem armas. Por favor Gregg, te imploro, não conte isso para ninguém.
- Se eu não contar, perderei meu emprego, isso está fora do limites.
- Se fosse o Gregg do simulador, ele não se importaria em perder o emprego para ajudar a família que ele mais se importou em seu trabalho na instituição. Pena que era só um simulador. Essa pessoa na minha frente não se importa o bastante para me deixar tentar salvar minha mãe.
- Não diga isso Francesca. Você está sendo injusta comigo. É claro que me importo com você e com sua família, mas se eu não contar serei expulso e comido por pivalies.
- Não se você fugir conosco para o Brasil. Por favor Gregg. Me ajuda.
Eu fiz minha melhor cara de cachorro pidão.
- Sorte a sua que eu sempre quis visitar o Brasil.
Eu o abracei fortemente e o agradeci. Ele nos ajudou a pegar mais equipamentos e nos preparar para a fuga. Ele nos ajudou a pegar as armas e iria nos cobrir até eu guardá-las no meu quarto. Grace começou a puxar assunto com os outros seguranças enquanto Gregg me ajudava.
Fiquei impressionada em como ele aceitou tão facilmente me ajudar dessa forma. Eu sei quanto ele adora minha família, mas será que vale a pena jogar seu emprego no lixo para ir pro Brasil, onde não tem nenhum emprego garantido e possivelmente tem mais chances de pegar a doença. Vou tentar esquecer disso e só agradecer ele por não contar para ninguém. Não sei se ele falou a verdade quando disse que queria ir ao Brasil, mas acho que só vou descobrir isso amanhã de manhã.

Até o fim do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora