A semana passou de forma um tanto apressada, e até calma, sem muitas reuniões. Contudo, parte de mim estava preocupada, pois querendo ou não o financeiro não estava na melhor época e necessitava de mais acionistas, com a festa da Joyer's se aproximando não poderia negar ser uma ótima oportunidade de consegui-los.
Não estava muito a vontade para ir á mesma, mas era necessário.
Hoje é sexta feira, e a Flávia está super animada com o 'encontro', devo admitir que estava mais entusiasmada do que imaginei.
Há um ponhado de roupas em cima da mesa, enquanto as fito pensando no que vestir... Vamos á um restaurante muito bem falada perto da paulista, essa é a vantagem de se morar do coração de São Paulo.
Meu pai me ajudou a financiar este apartamento quando me divorciei, e realmente me apaixonei pelo local de vista, contudo é inegável certo incomodo nas épocas festivas onde há grande movimentação na avenida.
O toque do meu celular ecoa pelo ambiente, pego-o de cima da cama.
-Alô.
-Lau, está tudo de pé, certo? -A voz de Flávia soa pelo auto falante.
-Sim, Flá, pela quinta vez.
-Desculpe, estou ansiosa. -Diz com a voz um pouco tremula.
-Tudo bem. Até daqui meia hora.
-Ótimo, até!
Encerro a chamada.
Torno meu olhar para as inumeras peças de roupas, vestido seria apropriado? Ou seria melhor uma calça? Macacão? Saia? Short? Pensando pelo local creio que o melhor, ainda por me sentir mais confortável, seria melhor uma combinação de calça com uma blusa mais larguinha.
Opto por uma calça jeans preta, uma blusa regata também preta, e uma jaqueta jeans clara. Escolho um colar longo que na cor dourada, que se destaca no fundo preto. Preferi não usar brincos, não gosto muito, e apenas os uso quando não tenho muito opções.
Faço uma maquiagem simples, completando-a com um batom vermelho. Amo batons vermelhos.
Deixo meus cabelos soltos, os mesmo adquirem um movimento por serem ondulados. Fito meu reflexo e gosto do que vejo.
Por fim, visto uma sapatilha, uso salto continuamente, e quando não preciso usá-los aprecio a oportunidade.
Percebo pela janela que o sol já se pôs, o relogio marca sete e cinquenta, bem na hora. Após uma última checada caminho em direção a saída, passo pelo hall, e adentro ao elevador que estava em meu andar. Se estivesse com mais tempo iria de escada...
Cumprimento o porteiro, assim deixo meu prédio.
Há um beleza na avenida paulista que me encanta, por mais que seja tomada por prédios, ao ver sua extensão e os prédios perfeitamente alinhados vejo-os o quão bela a mesma é.
Caminho tranquilamente pela calçada vendo a movimentação na rua, e na ciclovia, muitas das pessoas estão voltando do trabalho, creio que se tivesse de pegar trem e ônibus todos os dias provavelmente optaria por viver em uma cidade mais calma.
Avisto o restaurante, é um pouco luxuoso, e chama bastante atenção de quem passa. Avisto minha amiga com seu noivo na entrada do estabelecimento. Miguel é um homem muito bonito, tem alguns traços árabes, ainda mais por sua descendência, com traços fortes e marcantes. Cabelos negros, olhos castanhos e lábios carnudos.
O mesmo é um pouco mais alto que minha amiga, o que a permite se aconchegar com facilidade em seu abraço.
-Oi, gente. -Cumprimento-os.
Minha amiga me abraça entusiasmada. Depois, abraço seu noivo.
-Quanto tempo, Laura. -Diz sorrindo.
-Pois é! Você foi, e demorou pra voltar, hein!
-A Flávia foi me visitar da última vez, por isso demorei para vir. -Responde sorrindo.
-Então, como é o seu amigo?
-Ele é um cara legal, pode confiar.
Seu olhar se foca em algo atrás de mim, e vejo minha amiga arregala os olhos acenando para o lado, creio que ela pensa estar sendo sutil, mas sabemos que Flávia e sutileza não combinam nem um pouco.
-Oi, e aí cara? -Uma voz masculina surge ao meu lado, e vejo um homem cumprimentar Miguel.
Fito suas roupas, uma calça jeans vermelha, camisa preta e um tenis também preto.
-E aí, Paulo. Quanto tempo. -O namorado de minha amiga diz, parece feliz ao reencontrá-lo.
-Pois é! Oi, Flávia. -Diz abraçando minha amiga.
-Oi, Paulo esta é minha amiga Laura, Laura este é o Paulo. -Ela diz assim que se desvinculam. O homem me fita, e então posso vê-lo melhor, seus cabelos são castanhos claros, olhos castanhos, um sorriso realmente atraente, barba por fazer e aquele bigode que se consegue enrolar no final.
Ele se aproxima e deposita um beijo em minha bochecha.
-Oi, prazer. -Digo retribuindo o cumprimento.
-O prazer é todo meu. -Responde sorrindo.
Juntos, adentramos os quatro no restaurante, a iluminação é baixa trazendo uma ar romantico, cada mesa tem seu próprio mini lustre, há um balcão onde é a cozinha.
Nos sentamos em uma mesa no canto esquerdo, onde os bancos na verdade são como sofás com estofados vermelhos, e a mesa é preta.
Flávia se senta ao meu lado, fazendo assim com que Paulo fique a minha frente, percebo que seu braço é quase todo fechado por tatuagens.
Vejo-o sorrir ao perceber que o fito.
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A Noite Que Nos Conhecemos
Любовные романыObra registrada! Plágio é crime! Laura Gabriela era a típica mulher destemida e com uma auto estima nas alturas, alguns diziam que por seu peso sua auto estima não deveria ser tão intocável como aparentava ser, mas isso não causava nenhum impacto ao...