Quatro dias depois...
Laura Gabriela.
-Ah amiga, desde que o vi eu sabia que era ele! -A voz de Pat preenche minha cozinha, pelo auto falante do celular.
-Pat, é só um favor, nós não vamos nos casar, nem nada disso. -Falo enquanto descasco o alho.
-Olha, você sabe que tenho um felling só meu, então se eu digo que vejo potencial pra de tornarem algo a mais é porque tem.
-Tá, não vou discutir com você, e não será um encontro, é um favor.
-Pense como quiser... E eu queria uma foto da cara de Marcos a hora que te ver com ele!
-Ah, meu bem isso será impossível, mas irei descrever da melhor forma possível. -Ouço-a rir do outro lado da linha.
-Lah preciso desligar, beijo te amo... E é um encontros sim.
Ela encerra a chamada antes que eu tivesse a chance de respondê-la.
Continuo a preparar o tempero de minha janta, enquanto afirmo veemente a mim mesma que não é um encontro, mas sim um favor de um vizinho que tem se tornado um bom... Amigo?
A campanhia toca. Deixo a faca, e os alhos em cima da pia, e caminho em direção a porta. Abro-a.
-Oi. -Paulo me cumprimenta com um sorriso.
-Hm, oi.
-Tive uma folga, e consegui uma babá, então isso significa que é a hora do nosso primeiro encontro.
-O que? -Eu acabei de dizer que isso não era um encontro e agora é?
-Isso mesmo, eu preciso te conhecer melhor pra te acompanhar neste evento que será daqui uns sete, oito dias? Seu ex-marido precisa entender que a conheço e que gostei da forma com que aconteceu. -Diz me fazendo rir.
-Paulo Vitor, você está levando isso a sério demais. -Brinco, contudo não o vejo sorrir.
-Laura, se eu tivesse sido convidado pra um evento da Camila, e te chamasse pra ir comigo iria gostar que ela visse o máximo de interesse de ambas as partes, creio que você queira o mesmo.
Talvez ele tenha razão.
-Tá, tudo bem. -Cedo. -E no que estava pensando? Quer dizer, estou preparando a janta.
-Não, nada de cozinha, eu amo, mas precisamos de descanso do trabalho. -Diz me fazendo sorrir. -Vou te levar á um lugar calmo, e vamos apreciar uma boa comida, além de questionarios sobre nossas personalidades.
-Mas e a Maria?
Antes que ele tivesse a chance de me responder a porta de seu apartamento se abriu atraindo nossa atenção, uma garota de uns quinze anos, um pouco tímida e extremamente bonita surge segurando um livro infantil.
-Paulo, Se precisar eu posso passar a noite, falei com minha mãe. -Ela diz entrelaçando as mãos. -Ahn, oi moça.
-Oi. -Falo sorrindo.
-Tranquilo Joyce, creio que chego a tempo, e se eu voltar muito tarde te levo pra casa.
-Beleza, e aproveite sua noite, eu cuido da sua filha. -Diz com um sorriso cumplice ao homem a minha frente.
-Eu sei, Joyce, eu sei. -Ele diz sorrindo.
E ela fecha a porta novamente, nos deixando a sós.
-Sua babá tem quinze anos?
-Ela é bem responsável, e conheço a mãe dela, então pensei por que não? Além de que Maria ama ela!
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A Noite Que Nos Conhecemos
RomanceObra registrada! Plágio é crime! Laura Gabriela era a típica mulher destemida e com uma auto estima nas alturas, alguns diziam que por seu peso sua auto estima não deveria ser tão intocável como aparentava ser, mas isso não causava nenhum impacto ao...