C a p í t u l o 35

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Paulo Vitor.

-Paulo, meu querido!-A voz de Israel soou atrás de mim.

-Isra! -Me levantei e o cumprimentei com um abraço. -Quanto tempo.

-Pois é! E quem é a linda moça?-Pergunta direcionando o olhar a Laura que sorri de uma forma tímida.

-É a minha namorada. Laura, este é o Israel, e Isra, esta é Laura.

-Muito prazer. -Ele diz apertando-lhe a mão, e depois depositando um beijo no dorso da mesma.

-O prazer é todo meu.

-Os pratos de vocês já estão vindo, espero que gostem. E Paulo, precisamos marcar algo.

-Sim, faz muito tempo que não nos vemos.-Comento.

-Que tal sábado, em casa o bom e velho churrasco?

Direciono meu olhar a Laura, para ver se tudo bem por ela, a mesma assente sorrindo.

-Claro, marcado.-Respondo.

-Ótimo, a Vanessa irá amar te rever, e te conhecer, Laura. -Diz sorridente, após se despede e retorna a cozinha.

-Ele é muito simpático.-Minha namorada diz fitando-me.

-Sim, é um irmão que Deus me deu. -Digo vendo-a assentir. 

Degustamos nosso jantar de forma calma e tranquila. No fim da noite me encontro na sala do apartamento de Laura, visto uma camisa qualquer, e uma calma moletom esperando minha namorada terminar o banho e se vestir de uma forma mais confortável. 

Enquanto espero começo a navegar por um aplicativo.

Ouço os passos de Laura existem na sala, desvio meu olhar para ela que sorri de uma forma doce, caminha até mim, e se senta ao meu lado.

-Obrigada por hoje.

-Obrigado por estar ao meu lado. -Respondo dando-lhe um selinho.

-Eu te amo, Paulo.

Seus olhos grandes e chamativos me fitam, é a primeira vez que a mesma me diz tais palavras. Sorrio, não esperava por isso, mas é incrível ouvi-las.

-Também te amo, Laura. Você foi uma das melhores coisas que me aconteceram.

-Vai me fazer chorar, sabe que eu sou uma manteiga derretida.

-Expressar seus sentimentos é ser humano, não manteiga derretida. -Beijo-a.

-Paulo, você é tudo aquilo que eu pedi a Deus.

Sorrio.

-Você é mais do que eu pedi a Ele. -Falo vendo-a sorrir.

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Acordei devido a claridade que adentra pela janela da sala. Fito tudo ao meu redor, estamos deitados no sofá cama, provavelmente pegamos no sono durante o filme. Laura dorme tranquilamente ao meu lado.

Pego meu celular que está ao meu lado. Desbloqueio vendo que são onze horas.

-Que horas são?-A voz rouca de minha namorada me faz desviar o olhar.

-Onze.

-Nossa! Como a gente dormiu!

Sorrio.

-Vou preparar o café da manhã, o que quer?-Pergunto.

-Omelete com queijo.

Concordo, e me levanto.

Sigo para a cozinha, enquanto ouço-a se espreguiçar.

A Noite Que Nos ConhecemosOnde histórias criam vida. Descubra agora