Capítulo 2

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ANA CLARA......

Acordo, olho as horas e já são 06:50 da manhã. O dia está lindo! Olho para os lados e me lembro que estou na casa de minha amiga e confidente, Luiza. Levanto com uma preguiça doida, vou até a janela, vejo as pessoas passeando e me animo a dar umas voltas de bicicleta. Por qual razão não iria? Afinal, hoje é sábado.

Me arrumo, boto uma calça leve e confortável, acompanhada de uma blusa,um tênis e saio do quarto. Desço a escada indo para cozinha da minha amiga e só encontro um bilhete na geladeira, onde abro e pego um copo de água. Fecho a geladeira e começo a ler o recado:

'' Viada, fui ao mercado comprar nosso café, não demoro. Beijos! ''

Acabei rindo. A Luiza não tem jeito mesmo,viada. E pior que ela fala isso, "viada" em público, gritando, quando falo algum babado para ela, mas nem ligo,até gosto. Saio, entro no elevador, e, assim que chego à portaria,noto que o porteiro não está, deve ter saido rapidinho. Saiu e sinto o vento em meu rosto amo essa sensação.

Olho e vejo aquelas bicicletas que se podem alugar. Com isso,encosto meu celular no local indicado e libero a bike. Peguei-a e saí em direção ao parque perto da casa da minha amiga lá é lindo. Ar puro...

Assim que chego, vou pedalando e vendo as coisas. Cachorros, crianças correndo a essa hora com os pais. Acho muito fofo isso e continuo meu caminho até que meu pai me envia uma mensagem.

'' Sei que esta com sua amiga, mas venha almoçar com seus pais, por favor. Beijos, princesa do pai!''

Sorri ao ler essa mensagem. Meu pai sempre foi muito carinhoso. Eu aqui toda empolgada esqueço de olhar para frente e vejo que vou acabar atropelando um cachorro. Tento parar rápido e caio com tudo no chão.

Ótimo! Meu dia já começou bom pra variar, mas pelo menos não matei um cachorro. Assim que olhei para ver o que houve, seu dono estava à frente falando com ele. Bom, era melhor eu sair. Me levantei e assim o fiz.

Assim que chego ao prédio, deixo a bicicleta e entro. Meu joelho está ralado, meu cabelo um pouco bagunçando,mas não ligo.

Vejo o senhor Rogério. Ele é um senhor de 70 anos com cabelos grisalhos, olhos azuis e um pouco de barba. Ele se acha jovem,como ele mesmo diz, e concordo,viu. Assim que me aproximo, ele me olha assustado, não resiste e pergunta:

-Você está bem, filha ? _ o porteiro me pregunta.

Dou um sorriso, falo que sim e subo. Chego e encontro minha amiga, que me olha sem entender o meu estado e digo que já conto. Vou tomar um banho rápido. Na volta, ela me entrega um remédio, eu passo rapidinho e ela o guarda. Minha amiga é branquinha dos cabelos longos, é até um pouco estilo patricinha, porém, é um amor de pessoa.

-Então,sua doida,me conta o que você arrumou ?- minha amiga pergunta.

Eu fiquei olhando para ela e comecei a lhe contar tudo. A única reação dela é rir e não é pouco. Contei do dono do cachorro, que não pude ver direito, porque fiquei sem jeito e vim embora. A gente tomou café e falou sobre tudo. Até ela tocar no assunto do amigo que conheceu pela internet, só que minha amiga não sabe que ela está apaixonada pelo rapaz.

Eu não confio nenhum pouco nele, mas até eu conhecê-lo, fico neutra, só ouvindo. Até que já passou da hora e eu tenho que ir ver meus pais ( e ela também né?). Então, nos despedimos, cada uma pegou seu carro e seguimos em direções opostas.

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N.A.:

Será que eles se encontrarão no próximo capítulo ?

NÃO REVISADO.

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