DENÉBY
Encontrei todos eles reunidos. Todos no mesmo lugar, como ratos encurralados no mesmo canto.
Zeythan tinha mesmo feito sua parte do trabalho.
— Denéby? — um dos Lordes, Querazy, pergunta surpreso.
Imaginei que ele não estava surpreso em me ver, certamente ele estava surpreso em ver minhas mãos envoltas por chamas negras.
— O que...
Não esperei que o verme do Lorde Hozaro terminasse sua pergunta.
Eu os fulminei.
Assisti seus corpos queimarem antes que ele pudesse revidar.
Mas o plano não era mata-los. Não, eu tinha uma ideia muito mais interessante para eles.
Retirei o cristal vermelho do bolso.
— Hey. — Zeythan chama minha atenção. — Não mate o Barão.
— Não se preocupe.
Ele olhou o cristal em minhas mãos. Provavelmente ele sabia o que eu pretendia fazer, mas ele não disse nada, apenas lançou um olhar de compreensão antes de sumir pelo corredor.
LOKI
— Quanto tempo mais teremos que esperar? — pergunto impaciente.
— Nem mais um segundo. — Purah avisa quando recebemos o bilhete.
"Tudo pronto" o bilhete dizia.
— Faça o que tem que fazer. — Purah diz me lançando um olhar.
Ele quase não tinha expressão, não demonstrava nada. Mas pude notar um brilho de divertimento em seus olhos.
Então começamos a trabalhar, juntos.
Eu invoquei os gigantes.
Todos os gigantes que serviam a mim. Abri um portal e os convoquei.
Era o que a Elizon havia pedido que fizéssemos quando nos arrastou para fora de nossas camas no meio da noite.
Ela não pediria a ajuda daqueles deuses que a ameaçaram. Usaria suas próprias armas.
Eu achava aquilo um plano arriscado.
Mas quando Zeythan surgiu atras de Purah e eu soube que poderia dar certo.
Soube que tínhamos uma chance porque Purah havia conjurado o inferno inteiro.
Eu podia sentir a maldade naquelas almas. Almas de assassinos, ladrões, guerreiros desonrados, mercenários.
Todos eles surgiram atras de Zeythan. Todos loucos para derramar sangue.
Todos eles prontos para servir sua rainha.
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Herdeira do Submundo 2 - Coroa Infernal
VampireElizon sabia que ter aceitado a ajuda dos deuses na guerra era uma divida de vida, um favor, que um dia eles viriam cobrar. Ela só não esperava ser tão cedo, e não esperava que eles ameaçariam arrancar sua coroa. Então, Elizon se vê sem opções de fu...